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Após polêmica com condomínio, prefeitura de Lauro de Freitas diz que exigirá derrubada de portão

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Após polêmica com condomínio, prefeitura de Lauro de Freitas diz que exigirá derrubada de portão

Ação tem objetivo de assegurar livre trânsito em vias públicas, fechadas pelo loteamento com portões e guaritas

Após polêmica com condomínio, prefeitura de Lauro de Freitas diz que exigirá derrubada de portão

Foto: Reprodução/Google Maps

Por: Adele Robichez no dia 30 de setembro de 2021 às 16:45

Uma notificação emitida pela prefeitura de Lauro de Freitas, cidade da região metropolitana de Salvador, exigiu, na última quarta-feira (29), a derrubada da portaria de um espaço que se estabeleceu como o Condomínio Beira Rio, situado na Estrada do Coco, em área antes conhecida como Loteamento Recreio de Ipitanga. 

De acordo com o empresário André Conrado, da Construtora Distacol, que está construindo um condomínio na Rua Mário Fontes, em frente ao Parque Shopping, o Boulevard Parque Residence, com entrada travada devido aos portões do Beira Rio, informou que há uma ação de liberação das vias, realizada a partir de uma recomendação do Ministério Público ainda não foi cumprida pela prefeitura.

Em resposta, a prefeitura informou que a recomendação para que a aministração promova “a demolição de barreiras” não vale para o Beira Rio. Isso acontece "por se tratar de questão judicializada", explica. A recomendação do MP abrange dois condomínios com situações semelhantes em Lauro de Freitas: os Loteamentos Foz do Rio Joanes e Jardim Atlântico. 

A decisão administrativa, de acordo com a prefeitura, foi "fundamentada no poder-dever de agir e no poder de polícia da administração pública". Questionada pelos moradores, a administração municipal justificou que o loteamento construiu guaritas e cancelas que impedem, de forma irregular, o livre trânsito em suas vias. Em vista disso, ela afirma que seguirá com a notificação que exige a derrubada dos portões do condomínio.

Após uma série de ações judiciais entre o loteamento, o novo empreendimento e a prefeitura, com liminares e revogações, a a administração de Lauro de Freitas deu um prazo de três dias para a derrubada dos portões. Alegando ataques frequentes por parte dos moradores do Beira Rio, sem ações da prefeitura, o empresário avalia o município como “inerte”. Diante disso, Conrado, sentindo-se prejudicado, entrou com uma ação de improbidade administrativa contra Lauro de Freitas.