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Após tarifaço de Trump, Shein e Temu reajustam preços para os EUA
Com o fim da isenção fiscal, empresas chinesas ajustam custos das remessas a partir de abril de 2025

Foto: The White House
Com a retomada de tarifas comerciais pelos Estados Unidos, as varejistas chinesas Shein e Temu anunciaram que aumentarão os preços das remessas ao país. A medida decorre do fim da isenção fiscal para pacotes de até US$ 800, anunciado pelo ex-presidente Donald Trump. A nova regra, que passa a valer em 2 de maio de 2025, atinge produtos enviados da China e de Hong Kong, e é parte da guerra comercial contra os chineses.
A Shein comunicou que o aumento nas tarifas impactou suas despesas operacionais e que os preços dos produtos subirão a partir de 25 de abril de 2025. A empresa orientou os consumidores a anteciparem compras até essa data para aproveitar os preços atuais. A Temu também informou que aplicará reajustes nos próximos dias, pelo mesmo motivo.
A decisão das duas empresas ocorre em um contexto global de restrições ao comércio eletrônico de baixo valor, semelhante ao debate brasileiro em 2024 sobre a chamada "taxa das blusinhas". Nos EUA, a mudança na política aduaneira busca restringir a entrada de produtos estrangeiros baratos e proteger o varejo nacional.
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