Brasil
TCE-RR paga salários de R$ 1,8 milhão e até pensão para 2 mulheres de ex-conselheiro
Duas mulheres que recebem R$ 17 mil todo mês como pensionistas do mesmo ex-conselheiro, morto em 2011
Foto: Divulgação/TCE-RR
O salário de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), na teoria, deveria definir o “teto constitucional” para o salário de servidores públicos. Atualmente o valor é R$ 44 mil. Mas, no mês de setembro de 2024, houve quem superou esse limite: os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Roraima (TCE-RR).
Só o presidente da autarquia, Célio Rodrigues Wanderley, chegou a receber R$ 1,8 milhão no mês. Ele foi seguido por outros três conselheiros: Cilene Lago Salomão (R$ 1,8 milhão), Joaquim Pinto Souto Maior Neto (R$ 1,4 milhão) e Manoel Dantas Dias (R$ 1,4 milhão). Este último é, inclusive, o presidente da escola de contas, cargo cuja missão é fiscalizar o uso correto do dinheiro público. Os dados são de um levantamento feito pelo portal Poder 360, que apontou pelo menos outros três nomes com salários iguais ou superiores a R$ 200 mil.
Ao portal, a assessoria de imprensa do TCE afirmou que os valores incluem licença compensatória por exercício cumulativo de jurisdição, acúmulo de acervo processual, abonos de permanência, entre outros.
Há ainda no TCE-RR casos como o de duas mulheres que recebem R$ 17.324,52 todo mês como pensionistas do mesmo ex-conselheiro. Rogelma Brasil e Martha Braga tiveram um relacionamento com Amazonas Brasil, ex-conselheiro que morreu em 2011.
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