Brasil
DNIT aponta que ponte entre MA e TO apresentava "vibrações excessivas" e necessitava de "reabilitação"
Três carretas, três motos e um carro de passeio caíram no rio Tocantins. Equipes do Corpo de Bombeiros retomaram na manhã desta terça-feira (24) as buscas pelos 13 desaparecidos
Foto: Divulgação/Bombeiros
Em maio deste ano, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) lançou um edital de concorrência para a reforma da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada entre o Maranhão (MA) e o Tocantins (TO), que desabou no último domingo (22), resultando em quatro mortes confirmadas.
Construída na década de 1960, a ponte possui 533 metros de extensão e conecta as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, pela BR-226, sendo parte do corredor rodoviário Belém-Brasília. As buscas pelos 13 desaparecidos no desastre foram retomadas pelo Corpo de Bombeiros na manhã desta terça-feira. Pelo menos oito veículos estavam na ponte no momento do colapso.
O edital já alertava que "as condições atuais da OAE [Obra de Arte Especial, neste caso a ponte] merecem atenção, pois verifica-se vibrações excessivas e desgaste visual de suas estruturas e do seu pavimento". Também mencionava que "tais manifestações patológicas e deficiências funcionais podem ser consideradas típicas para estruturas que datam daquela época de construção, tendo em vista a sua utilização e intervenções ao longo dos anos em serviço, apresentando, conforme pode ser observado nas inspeções realizadas, que indicam a necessidade de reabilitação".
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