Brasil
Itamaraty condena ataque aéreo de Israel à escola na Faixa de Gaza
A resolução da ONU prioriza o diálogo e a diplomacia na busca de soluções justas e duradouras para a situação em Gaza, com o Brasil defendeu desde o começo do conflito
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por meio de um comunicado do Ministério das Relações Exteriores (MRE), o governo do Brasil condenou o último ataque aéreo a uma escola que abriga pessoas deslocadas na Faixa de Gaza, realizado neste sábado (10), pelo exército de Israelense.
O bombardeio atingiu a infraestrutura civil da cidade de Al-Tabin, na Faixa de Gaza, gerando dezenas de mortes e deixando feridos, incluindo mulheres e crianças. “O Brasil expressa profunda solidariedade às famílias das vítimas, ao governo e ao povo do Estado da Palestina”, diz a publicação.
O Itamaraty ainda destacou que o direito internacional humanitário requer que Israel atue com base no princípio da proporcionalidade, tomando as medidas necessárias para proteger a população civil nos territórios ocupados.
“O desrespeito a esse princípio tem sido recorrente nas operações militares israelenses na Faixa de Gaza nos últimos dez meses.”
O governo brasileiro expressou sua preocupação ao constatar que Israel continua adotando medidas que agravam a situação de conflito e dificultam ainda mais as negociações para um acordo que garanta o fim do conflito, a libertação dos reféns feitos pelo Hamas e o acesso total de ajuda humanitária a Gaza.
No comunicado, o Brasil solicita que as partes envolvidas no conflito adotem o plano de cessar-fogo, aprovado pela Resolução 2735, em 2024, do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), para a paz na região.
A resolução da ONU prioriza o diálogo e a diplomacia na busca de soluções justas e duradouras para a situação em Gaza, com o Brasil defendeu desde o começo do conflito, em outubro de 2023.
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