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Prefeitura \'escolheu a dedo\' linhas de ônibus com poucos passageiros para integrar ao metrô, diz Dauster

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Prefeitura \'escolheu a dedo\' linhas de ônibus com poucos passageiros para integrar ao metrô, diz Dauster

A briga pela integração metrô-ônibus não tem mesmo data para acabar. Nesta segunda (27), em entrevista a José Eduardo na Rádio Metrópole, o chefe da Casa Civil do governo da Bahia, Bruno Dauster, acusou o Município de 'escolher a dedo' linhas de ônibus com poucos passageiros para integrar ao metrô.

Prefeitura \'escolheu a dedo\' linhas de ônibus com poucos passageiros para integrar ao metrô, diz Dauster

Foto: Alberto Coutinho/GOVBA

Por: Felipe Paranhos no dia 27 de junho de 2017 às 10:18

Atualizado: no dia 27 de junho de 2017 às 10:37

A briga pela integração metrô-ônibus não tem mesmo data para acabar. Nesta segunda (27), em entrevista a José Eduardo, na Rádio Metrópole, o chefe da Casa Civil do governo da Bahia, Bruno Dauster, acusou o Município de 'escolher a dedo' linhas de ônibus com poucos passageiros para integrar ao metrô.

Dauster afirmou que a informação da Prefeitura de que integrou 50% das linhas de ônibus ao metrô esconde um outro dado mais importante: só 6% dos passageiros de ônibus estariam integrados. '[As linhas foram] escolhidas a dedo para que tivessem poucos passageiros. Integração não é número de linhas, mas de passageiros. E só foram integradas linhas que representam 6% dos passageiros transportados por dia pelo sistema', falou.

O titular da Casa Civil ainda acusou a Prefeitura de onerar o passageiro tentando fazer com que o metrô sustente o sistema de ônibus. 'Quando ela não integra o ônibus que vem com o passageiro de Simões Filho ou de Lauro de Freitas, o metropolitano, ela está claramente onerando os passageiros. Quando ela não integra o ônibus do Imbuí com o metrô, ou de São Rafael com o metrô, ela está onerando. A questão é simples: basta ver o que está acontcendo na prática. Não no discurso ou na publicidade. Na prática, o que está se fazendo é onerar, através de uma não-integração, porque a Prefeitura não quer fazer. Em novembro de 2015, começamos a reduzir ICMS como uma medida de boa vontade para a Prefeitura fazer a integração que ela não fez', afirmou à Metrópole.

'Isso tem que ser visto como o que é. Ou a gente faz e diz as coisas de forma clara, direta, objetiva e verdadeira, ou fica contando história de que fez a integração, porque botou 50% das linhas, quando na verdade só botaram 6% dos passageiros', encerrou.

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