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Integração: governo cita “erros grosseiros” da prefeitura e questiona investimento: “Cadê o resto?”

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Integração: governo cita “erros grosseiros” da prefeitura e questiona investimento: “Cadê o resto?”

A novela da falta de integração do metrô de Salvador ganhou mais um capítulo nesta terça-feira (27). Em entrevista à Rádio Metrópole, o Chefe da Casa Civil do governo, Bruno Dauster, criticou, mais uma vez, o posicionamento da prefeitura perante a questão [Leia mais...]

Integração: governo cita “erros grosseiros” da prefeitura e questiona investimento: “Cadê o resto?”

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Bárbara Silveira e Matheus Morais no dia 27 de junho de 2017 às 09:37

Atualizado: no dia 27 de junho de 2017 às 09:45

A novela da falta de integração do metrô de Salvador ganhou mais um capítulo nesta terça-feira (27). Em entrevista à Rádio Metrópole, o Chefe da Casa Civil do governo, Bruno Dauster, criticou, mais uma vez, o posicionamento da prefeitura perante a questão. “Quais seriam os elementos primários da integração: a abertura de Pirajá, seria o corte das linhas frontais que eles [prefeitura] se recusam a fazer, seria a integração da linha 2 do metrô, em Mussurunga. Seria o não corte das linhas do CAB. Na reunião [com o Ministério Público Federal] que tivemos, dissemos que se dividir R$ 1,80 para o estado e R$ 1,80 para a prefeitura a gente aceita, mas se a prefeitura pretende receber R$ 3,60 e nós ficarmos com 0, nós não aceitamos. O contrato existe, nós aceitamos pagar R$ 1,42 por perna, agora subir de R$ 1,42 para R$ 1, 80 sem nenhuma justificativa real é que não pode”, disse.

Dauster apontou ainda 'erros grosseiros' da administração de ACM Neto (DEM). “Eles apresentaram um estudo com erros grosseiros. Nós não vamos pagar os déficits do sistema de ônibus. A cobrança de outorga que eles colocaram na licitação era uma forma disfarçada de colocar mais um imposto para o povo de Salvador. Esse tipo de atitude é que nós não aceitamos. Essa pratica é cheia de pontos obscuros. Eles falaram que colocaram R$ 2,5 bilhões no metrô quando, na verdade, não colocaram nem R$ 500 milhões. E cadê o resto? Que conta é essa que fala de R$ 2,5 bilhões da prefeitura, isso não é verdade. Isso é ilusão, é fazer conta de chegar. Como é que eu dou uma isenção de ISS, se o metrô não paga ISS”, disse.

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