
Saúde
Medicamentos têm menor reajuste médio desde 2018
Reajuste vale a partir da reposição de medicamentos nos estoques

Foto: Arquivo/Agência Brasil
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) anunciou novos tetos para o reajuste de preços de medicamentos, válidos a partir de 31 de março. Os percentuais variam conforme a concorrência do mercado, com medicamentos no Nível 1 podendo ter aumento de até 5,06%, no Nível 2 até 3,83%, e no Nível 3, que inclui 77,2% dos medicamentos, até 2,60%. Esses valores são o menor reajuste desde 2018 e refletem a inflação medida pelo IPCA nos últimos 12 meses.
O reajuste não significa aumento automático, pois depende das estratégias comerciais de fabricantes e distribuidores. A aplicação prática do reajuste ocorre após as farmácias reporem seus estoques, com os novos preços não podendo ultrapassar os limites definidos pela CMED, que são atualizados mensalmente e podem ser consultados no site da Anvisa.
A metodologia para o cálculo do reajuste envolve a inflação medida pelo IPCA, ajustada por fatores como produtividade da indústria farmacêutica, custos não capturados pelo IPCA (como tarifas e variação cambial), e a concorrência no setor. O fator de produtividade para 2025 foi de 2,459%, enquanto o fator de ajuste Y ficou negativo, sendo considerado zero neste ano.
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