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Nova variante do vírus Sars-CoV-2 é identificada em três estados

Saúde

Nova variante do vírus Sars-CoV-2 é identificada em três estados

Identificação ocorreu no Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina

Nova variante do vírus Sars-CoV-2 é identificada em três estados

Foto: Flickr/Ariadna Creus e Àngel García

Por: Metro1 no dia 13 de outubro de 2024 às 13:57

Atualizado: no dia 13 de outubro de 2024 às 14:03

Uma nova linhagem do vírus Sars-CoV-2, chamada XEC e pertencente à variante Ômicron, foi detectada no Brasil. A identificação ocorreu no Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) encontrou a linhagem em amostras de dois pacientes diagnosticados com covid-19 na capital fluminense em setembro.

A identificação foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios do IOC, referência para Sars-CoV-2 junto ao Ministério da Saúde e à Organização Mundial da Saúde (OMS). O Ministério da Saúde e as secretarias de Saúde do Rio de Janeiro foram informados sobre a descoberta. As sequências genéticas foram depositadas na plataforma Gisaid nos dias 26 de setembro e 7 de outubro.

Após as sequências do Rio de Janeiro, outros grupos de pesquisadores também depositaram genomas da linhagem XEC em São Paulo, a partir de amostras coletadas em agosto, e em Santa Catarina, de duas amostras coletadas em setembro.

A variante XEC do Sars-CoV-2 foi classificada como uma variante sob monitoramento pela OMS em 24 de setembro, devido a mutações suspeitas de afetar o comportamento do vírus. Desde junho e julho de 2024, a variante começou a ser detectada com frequência na Alemanha e rapidamente se espalhou por 35 países, incluindo diversas regiões da Europa, Américas, Ásia e Oceania. Até 10 de outubro, mais de 2,4 mil sequências genéticas da cepa foram registradas na plataforma Gisaid.

No Brasil, a detecção da XEC ocorreu em uma vigilância genômica ampliada no Rio de Janeiro, com coleta de amostras em agosto e setembro. Embora a variante tenha sido identificada, a linhagem JN.1 continua predominante no país. A virologista Paola Resende alerta para a necessidade de manter o monitoramento genômico, ressaltando a importância de dados atualizados para ajustar a composição das vacinas e detectar outras variantes. Análises indicam que a XEC surgiu por recombinação genética entre cepas anteriores.