Inscreva-se no Programa de bolsa e treinamento para estagiários em comunicação na Metropole>>

Terça-feira, 29 de abril de 2025

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Rádio Metropole

/

"Se trabalharmos na atenção básica, o cenário da Saúde na Bahia será outro", diz Roberta Santana

Rádio Metropole

"Se trabalharmos na atenção básica, o cenário da Saúde na Bahia será outro", diz Roberta Santana

Secretária de Saúde da Bahia, Roberta Santana, foi entrevistada no Jornal da Bahia no Ar desta segunda-feira

"Se trabalharmos na atenção básica, o cenário da Saúde na Bahia será outro", diz Roberta Santana

Foto: Metropress/Victor Ramos

Por: Metro1 no dia 28 de abril de 2025 às 16:20

A secretária de Saúde da Bahia, Roberta Santana, voltou a apontar o cuidado com a atenção básica como um dos fatores fundamentais para o funcionamento da urgência e emergência no sistema de Saúde do estado. Em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar desta segunda-feira (28), a secretária disse que a perda de credibilidade nos postos de saúde, por conta das condições de funcionamento de muitos deles, modificou o comportamento da população, levando-a a recorrer muito mais a UPAs e hospitais.  

“A correlação é direta [entre atenção básica e urgência e emergência]. Se a gente trabalhar para a promoção da atenção básica, certamente a saúde do nosso estado do país será a outra. Precisamos garantir o acesso à população agora”, afirmou a secretária, pontuando que a gestão estadual investiu R$ 2,2 bilhões em recursos para o municípios.

Segundo a secretária, os municípios, responsáveis pela atenção primária, alegam uma dificuldade de manter profissionais na rede e conseguir manter os postos abertos por mais tempo, isso seria causado por um “subfinanciamento do SUS (Sistema Único de Saúde).

“Você já ouviu alguém dizer assim que vai ao posto de saúde fazer uma consulta? Não, as pessoas dizem, eu vou na UPA ou no hospital. Então, a gente perdeu a cultura de prevenção”, disse. “Primeiro, um pouco por falta de credibilidade, porque as pessoas sabem que chegavam no posto e, muitas vezes, não encontravam o médico [...] a gente precisa retomar essa cultura”, completou.

Confira a entrevista na íntegra: