Medicina vira negócio e médicos buscam fama no Instagram, critica neurologista

O coordenador de medicina da Escola Baiana de Medicina, Humberto Filho, criticou nesta quinta-feira (10) a mercantilização na profissão e no ensino dos estudantes na área. Em entrevista à Rádio Metropole ele ainda pontuou que há uma presença crescente de pessoas que buscam se formar na profissão somente com interesses financeiros.

"Medicina não é comércio e não pode ser, mas o que a gente vê é essa mercantilização da medicina e do ensino médico", afirmou. Humberto ainda criticou ter como prioridade os ganhos financeiros por parte de certos profissionais. "Muitas pessoas entram para serem ricos e aí vão ser médicos de Instagram [...] fazendo atrocidades".

Ainda durante o Jornal da Bahia no Ar, Humberto Filho pontuou que a predominância de instituições privadas de Medicina tornou o financeiro o principal processo seletivo de ingressar em uma faculdade."Precisa ter dinheiro para pagar e tem escolas de medicina na Bahia que sobram vagas, porque as pessoas não têm nem como financiar", afirmou.

Confira a entrevista na íntegra