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"Vai ser um retrocesso enorme", diz Marcelo Ferraz sobre possível saída da prefeitura do Palácio Thomé de Souza
Arquiteto concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta quarta-feira (9)
Foto: Reprodução
O arquiteto Marcelo Ferraz voltou a criticar a pressão da Justiça Federal para que a prefeitura de Salvador tenha que deixar o Palácio Thomé de Souza. Em entrevista à Rádio Metropole nesta quarta-feira (9), ele afirmou que caso a mudança se consolide, será um retrocesso enorme nos avanços do movimento moderno brasileiro. Inaugurada em 1986, durante a gestão do então prefeito Mário Kertész, o local tornou-se alvo de ação judicial que busca sua remoção, sob a justificativa de incompatibilidade arquitetônica com a região.
"Vai ser um retrocesso enorme. A gente vai andar anos luz para trás. Do ponto de vista do patrimonio histórico, da ousadia e de como lidar com o tempo. E o que é mais grave: a gente vai colocar na cabeça das pessoas que a gente tem que fazer arremetos de bibelôs do passado", afirmou durante o Jornal da Bahia no Ar.
Ainda segundo Ferraz, a construção do Palácio Thomé de Souza, projetado arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé, e executado pelo prefeito Mário Kertész, utilizou as melhores tecnologias da época. "Temos que pensar isso, nós fazemos hoje o melhor que pode ser feito hoje, e não olhar para o passado com essa nostalgia que não leva a nada".
Confira a entrevista na íntegra
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