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Blocos devem quitar diárias pendentes dos cordeiros nesta quarta, diz presidente do sindicato
Presidente afirma que ainda há cerca de 50 a 70 cordeiros sem receber pelos serviços prestados durante o Carnaval de Salvador
Foto: Metropress
O presidente do Sindicato dos Cordeiros (Assincorda), Mateus Santos, afirmou que ainda há cerca de 50 a 70 cordeiros sem receber pelos serviços prestados durante o Carnaval de Salvador. Em entrevista ao Metrópole Mais nesta segunda-feira (24), ele contou que o pagamento pendente deve ser realizado nesta quarta-feira (27), e explicou que a entidade está intermediando a situação para garantir o pagamento diretamente aos trabalhadores e evitar o envolvimento de atravessadores.
Segundo Santos, alguns blocos alegam já ter repassado os valores a líderes de equipe, mas há relatos de que parte dos cordeiros não recebeu a quantia devida. "A gente negociou para que o pagamento fosse realizado na sede do sindicato, justamente para garantir o pagamento do trabalho do cordeiro e evitar o pagamento para os atravessadores. Infelizmente, ainda existe no Carnaval atravessadores. Esses repassam para os cordeiros um valor menor que é pedido. O direito do cordeiro é receber o seu piso diário de 100 reais. Menos que isso a gente não vai admitir", enfatizou Santos.
O sindicato solicita que o pagamento seja realizado diretamente na sede da entidade, garantindo que cada trabalhador receba o valor integral. Além disso, Santos comentou sobre a justificativa apresentada pelos blocos para o não pagamento: "Os blocos alegam que pagaram determinados líderes para repassarem os valores aos cordeiros. No entanto, esses líderes afirmam que não receberam os pagamentos. Para evitar essa situação, queremos garantir que o pagamento seja feito diretamente ao cordeiro, sem intermediários."
O presidente da Assincorda também destacou a luta pelo aumento da diária dos cordeiros. No ano passado, a categoria reivindicou R$ 150, mas o valor aprovado foi R$ 100. Para os próximos anos, o sindicato pretende negociar um reajuste para R$ 180 ou R$ 200. Além da questão salarial, Santos criticou a falta de estrutura para os trabalhadores durante o Carnaval, como locais adequados para descanso e alimentação.
Confira a entrevista completa:
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