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“A mercantilização da educação é um problema também para a rede pública”, diz Nelson Pretto
Para Nelson Preto, a escola é um espaço de “transformar o jovem quieto em rebelde”
Foto: Raíssa Cesar / UFMG
A transformação da educação como uma mercadoria não é um problema só da rede particular. A análise foi feita pelo mestre em Educação e professor da Universidade Federal da Bahia, Nelson Pretto, que tem estudado o que chama de Colonização da Educação Pública Brasileira e foi entrevistado na Rádio Metropole nesta quinta-feira (20).
“A educação pública brasileira está sendo colonizada por essa lógica mercadológica. E, obviamente, que no sistema privado dessas grandes empresas [também]. São empresas que têm ativos na Bolsa de Valores. Então, o objetivo delas é lucro. E aí, claro, para poder fazer o lucro crescer, para ter mais lucro, elas vão se revestindo de projetos pedagógicos, mas projetos pedagógicos que terminam levando a esta formatação do cidadão”, analisou.
Para Nelson Preto, a escola é um espaço de “transformar o jovem quieto em rebelde”, porque a lógica do mundo e do mercado de trabalho vai acomodando as pessoas. “Então nos primeiros anos de educação, você tem que ter uma formação absolutamente ampla, que lhe possibilite questionar cada coisa que você lê, cada coisa que escuta. Para não ser engabelado justamente por essas desinformações que hoje são favorecidas pelas inteligências artificiais, fake news, pela manipulação dos algoritmos”, disse.
Confira a entrevista na íntegra:
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