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"Extermínio humano brutal e criminoso": Janio de Freitas critica conflitos em Gaza e proposta de Trump
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"Não adianta tombar o bem e não acompanhar o que está acontecendo com ele", critica Fernando Guerreiro
Presidente da Fundação Gregório de Matos, Fernando Guerreiro foi entrevistado na Rádio Metropole nesta quinta-feira (13)
Foto: Metropress
O desabamento da Igreja de São Francisco de Assis, tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), reacendeu a discussão sobre o cuidado e atenção aos patrimônios da cidade. Em entrevista à Rádio Metropole nesta quinta-feira (13), diretor teatral e presidente da Fundação Gregório de Matos, Fernando Guerreiro, ressaltou a importância de uma educação patrimonial na população e de políticas públicas constantes para esses bens.
Guerreiro explicou que existem tombamentos e registros podem ser do município, do estado ou União. Isso é o que vai determinar a instância a ser acessada para uma política pública, se é prefeitura, governo estadual ou federal. “Mas é importante que essa política seja constante. Não adianta tombar o bem e não acompanhar o que está acontecendo com ele, largar de mão”, pontuou.
Para Guerreiro, ainda é um desafio fazer com que a população entenda a importância e o valor desse patrimônio e isso é possível a partir de políticas estruturantes no setor, de médio e longo prazo, o que nem sempre ganha tanta visibilidade quanto as obras e inaugurações. Ele também criticou a dificuldade da população enxergar regiões como o Centro e o Centro Histórico de Salvador como patrimônios que expressam a identidade da cidade.
“Tem toda uma juventude aí que não entende que a nossa identidade não está na Avenida Tancredo Neves, não está nas proximidades do Shopping da Bahia. Está no Centro da Cidade, no Centro Histórico. E, às vezes, não se tem a percepção da importância de preservar”, disse Guerreiro. “Nós temos os maiores patrimônios, talvez, do mundo. Você sabe que Nova York acabaram com tudo. Muitas cidades não tem o que a gente tem. E a gente vai deixando rolar. Vai deixando se acabar”, acrescentou.
Confira a entrevista na íntegra:
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