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Lília Schwartz analisa declarações de Hugo Motta e critica mudança na Lei da Ficha Limpa: "É como diminuir a pena de um réu convicto"
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Lília Schwartz analisa declarações de Hugo Motta e critica mudança na Lei da Ficha Limpa: "É como diminuir a pena de um réu convicto"
Lília Schwartz analisou o atual cenário político do Brasil, com destaque para a recente declaração do presidente da Câmara, Hugo Mota, que negou a ocorrência da tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023
Foto: Reprodução/ Agência Brasil
A historiadora e antropóloga Lília Maurício Schwartz foi entrevistada no Jornal da Bahia no Ar, na manhã desta terça-feira (11), onde analisou o atual cenário político do Brasil, com destaque para a recente declaração do presidente da Câmara, Hugo Mota, que negou a ocorrência de um golpe, abordando a postura adotada por ele em relação aos eventos de 8 de janeiro.
"Eles reconhecem que o ataque golpista foi amplamente criticado pela população brasileira, mas agora tentam justificar a anistia, com a diminuição da lei da ficha limpa, o que é escandaloso. Isso é um discurso para tornar Bolsonaro elegível em 2026", afirmou a historiadora.
Lília destacou ainda a tentativa de mudança na Lei da Ficha Limpa, proposta com o objetivo de reduzir o período de inelegibilidade de oito para dois anos. “Isso é como diminuir a pena de um estuprador, é como diminuir a pena de um réu convicto. Não podemos fazer isso”, reforçou.
Ela também refletiu sobre a fragilidade da democracia, enfatizando que, embora seja um regime aberto, precisa ser constantemente monitorada e protegida pela sociedade civil. “A democracia é um regime frágil, ela corre atrás de uma agenda de direitos civis, sociais e econômicos, mas é um regime aberto e que precisa ser vigiado pela sociedade civil”, concluiu.
Confira a entrevista completa:
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