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Paulo Arantes: Com Trump e união com direita clássica, extrema-direita volta com sangue no olho no Brasil

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Paulo Arantes: Com Trump e união com direita clássica, extrema-direita volta com sangue no olho no Brasil

Professor e escritor, Paulo Arantes foi o convidado especial do Três Pontos desta quinta-feira (23)

Paulo Arantes: Com Trump e união com direita clássica, extrema-direita volta com sangue no olho no Brasil

Foto: Reprodução/Youtube

Por: Metro1 no dia 23 de janeiro de 2025 às 13:09

Donald Trump tomou posse como presidente dos Estados Unidos na última segunda-feira (20) e, em seu discurso, anunciou medidas, muitas já decretadas, como uma "emergência nacional" na fronteira com o México e a deportação de milhões de imigrantes, além do encerramento de programas de diversidade e mudança do nome do Golfo do México para "Golfo da América". O professor e escritor Paulo Arantes comentou, no Três Pontos desta quinta-feira (23), os efeitos desse discurso para o mundo e, em especial, para o Brasil.

O professor concorda que o discurso e as medidas assustaram. E, segundo ele, para os brasileiros, há um significado especial porque sugere o que pode acontecer no Brasil daqui a dois anos. “Nós temos uma experiência prévia, milagrosa, que foi o retorno na eleição de 2022, que nós aguentamos quatro anos de Bolsonaro, Trump e pandemia. E lá nos Estados Unidos foi a mesma coisa. De modo que há uma espécie de experiência de suportar o pior, e talvez isso nos auxilie nessa hora perigosa de 2026”, afirmou.

Para Arantes, não há dúvida que a extrema direita tentará voltar ao poder com sangue nos olhos e certa facilidade, afinal o cordão sanitário em torno da extrema direita não está funcionando. “Há mais ou menos um ano, aqui a imprensa convencional está tentando desestabilizar o governo Lula”, pontuou Paulo Arantes, destacando ainda que é visível o ímpeto da direita clássica brasileira se unir à extrema direita, fundindo-se em um bloco só de poder. 

“E eles, depois de todos os processos, vão voltar com sangue nos olhos e com o guarda-chuva Trump aberto lá em cima. Não sabemos se, daqui a dois anos, esse guarda-chuva estará íntegro ou perfurado. O que vai acontecer é imprevisível”, acrescentou.

Confira o comentário na íntegra: