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“É importante que os cabeças sejam julgados”, diz Bob Fernandes sobre participação de Kids Pretos em plano de assassinato

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“É importante que os cabeças sejam julgados”, diz Bob Fernandes sobre participação de Kids Pretos em plano de assassinato

No programa Três Pontos desta quinta-feira (21), Bob Fernandes analisou a participação de Kids Pretos em plano para matar presidente Lula

“É importante que os cabeças sejam julgados”, diz Bob Fernandes sobre participação de Kids Pretos em plano de assassinato

Foto: Reprodução/Youtube

Por: Metro1 no dia 21 de novembro de 2024 às 13:43

Com a investigação e a prisão de envolvidos no plano para assassinar o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), foi revelado que alguns dos suspeitos fazem parte das Forças Especiais do Exército, denominada como “Kids Pretos”. No programa Três Pontos desta quinta-feira (21), o jornalista Bob Fernandes diz que não faz sentido que, como foi dito em algumas declarações, alguns dos membros saibam sobre o plano de assassinato de Lula, enquanto outros alegam não saber de nada. No programa, Bob ainda analisa um vídeo de formatura do grupo, ocorrida em 2014, e explica como as punições são importantes para a interrupção de um ciclo que tende a se repetir.

“O general que é o dito herói dessa história [Freire Gomes], ele comandou também, como Mário Fernandes, os Forças Especiais, os Kids Pretos. E da mesma forma, o general Júlio Arruda, que era o comandante do Exército no 8 de janeiro, comandou os Forças Especiais Kids Pretos. E quem comandava a Academia Militar das Agulhas Negras, em 29 de novembro de 2014, é o hoje comandante do Exército, Tomás Miné Paiva [...] É uma aberração lançar uma candidatura qualquer dentro de uma academia militar, mas ainda ele, que é um capitão que tinha saído do Exército pela porta dos fundos de um acordo”, aponta

O jornalista ainda diz que, aqueles que estavam presentes na formatura dos cadetes citada, ocorrida em 2014, hoje estão presentes na conclusão do curso da Escola de Aperfeiçoamento Oficial da Vila Militar, no Rio de Janeiro. Ele aponta que isso representa um ciclo de continuidade, visto que, com a carreira militar e as formaturas, um soldado sobe de cargo com as mesmas crenças de impunidade que tendem a se estender a cada geração.

“Aqueles 200 cadetes que estão ali, daqui a 15 ou 20 anos, eles serão os coronéis e generais do Brasil. E eles viveram e participaram dessa cena. Isso é importante. E é importante que, ao menos, os cabeças, alguns generais, ao menos alguns cabeças sejam julgados e condenados contra quem ouve a prova. Porque, daqui a pouco, esses caras vão estar eles comandando. E se você não tiver um exemplo disso, ou se o exemplo for pode fazer à vontade, isso vai se repetir como tantas vezes na história do Brasil. E não aprenderão como não aprenderam, porque em 64 deu o que deu, ninguém foi pedido pra valer e etc. Não aconteceu coisa nenhuma”, finaliza o jornalista Bob Fernandes.

Confira o programa completo: