“Netanyahus fardados”, diz Janio de Freitas sobre militares envolvidos em plano para matar Lula

Nesta semana, o planejamento de assassinato do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), do seu vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes ganharam grande repercussão com as investigações e relatórios da Polícia Federal (PF). No programa Três Pontos desta quinta-feira (21), o jornalista Janio de Freitas comentou sobre o caso e apontou a situação como algo extremamente grave e a define como “inimaginável”.

“Não dá para entender, porque não há lavagem cerebral em vida militar que transforme o sujeito em criminoso, em bandido. Pode se transformar em um sniper, um infante, ou um piloto que lança bombas terríveis sobre populações civis, depois vai para casa jantar com a filhinha e a mulher, que não pensa mais nisso e tal, que matou dezenas de pessoas. Esse tipo de matador é um produto normal da formação militar, mas assassinato? Assassinar as autoridades maiores do país, sejam elas quem forem, não se tratando de usurpadores do poder, de tiranos?”, declara Janio de Freitas.

O jornalista ressalta que as maiores autoridades de uma nação são pessoas eleitas pelo povo. Ele aponta que as pessoas podem, de fato, discordar das suas posições e tomadas de decisão, mas um plano para matar essas lideranças é algo que não pode ser pensado em ocasião alguma. Janio ainda diz que reforça a ideia como algo “inimaginável”. Além disso, o jornalista evidenciou o papel das punições que devem ocorrer, inevitavelmente e com severidade, em casos como esses.

“Eu fui sempre contra a pena de morte desde que tive conhecimento do que era a pena de morte, até anteontem, porque anteontem eu fiquei abalado. Eu não sei se abaixo da pena de morte existe uma sentença suficiente para o crime que esses generais, coronéis… a sentença que eles merecem, não sei. São Netanyahus fardados. Monstros”, finalizou o jornalista Janio de Freitas.

Confira o programa completo na íntegra: