Janio de Freitas acredita em intenção de "incendiar inquéritos de golpe bolsonarista" por trás de explosões

Um candidato a vereador pelo PL em 2020 acabou morrendo na noite da última quarta-feira (13), enquanto realizava ataques ao STF com explosivos. Janio de Freitas comentou sobre o caso no programa Três Pontos desta quinta-feira (14) e declarou que a morte do homem foi um um “acidente de trabalho” e acredita que a intenção dele foi atacar Alexandre de Moraes. Além disso, Janio aponta possível intencção de incendiar STF para queimada de documentos de golpe bolsonarista.

“Eu acho que ele sofreu um acidente de trabalho, um acidente que o vitimou quando, na verdade, ele queria atingir Alexandre de Moraes, fazendo algo que satisfaria não só a ele como ao bolsonarismo em geral, que era incendiar o Supremo Tribunal Federal. A bomba que ele levava não era uma bomba, ficou demonstrado isso no próprio corpo dele, a bomba não era destrutiva, era uma bomba feita de pólvora de fogos de artifício, que explodem, sim, claro, e podem provocar incêndio, mas com força insuficiente para provocar maior destruição”, declarou.

O jornalista disse que do seu ponto de vista, o que o homem pretendia era que as bombas causassem um incêndio no Supremo Tribunal Federal (STF), em um momento que houvesse reunião entre os ministros e Alexandre de Moraes. Janio ainda aponta que a ideia do incêndio deveria ser destruir os documentos referentes ao golpismo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Lá se iria também todo o material que hoje compõe os inquéritos relativos ao golpismo de Jair Bolsonaro e seus compromissos militares e civis, e relativos ao oito de janeiro. Seria um serviço completo por um incêndio único. Não precisaria de outras iniciativas do fanatismo”, finalizou o jornalista Janio de Freitas.

Confira o programa completo: