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“Parecem se importar menos com futuro da democracia”, diz Sérgio Augusto sobre papel isento de imprensa
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“Parecem se importar menos com futuro da democracia”, diz Sérgio Augusto sobre papel isento de imprensa
No Programa Três Pontos desta quinta-feira, jornalista Sérgio Augusto comentou sobre como alguns jornais acabam não se comprometendo com público ao assumir papel isento
Foto: Reprodução/Youtube
Durante o Programa Três Pontos desta quinta-feira (31), o jornalista Sérgio Augusto comentou como alguns jornais acabam não se comprometendo com o público, mesmo quando há situações críticas, como a disputa presidencial com dois candidatos que representam perspectivas distintas para o país, como um líder de extrema-direita que traz riscos à democracia de um lado e um defensor dos direitos populares do outro. Em exemplo, o jornalista citou o jornal Washington Post, que rompeu uma tradição de endossar um dos candidatos em eleições presidenciais por interesses pessoais, passando a assumir um papel isento.
“O Washington Post, o isentão, que deixou de fazer uma coisa que fazia, sei lá, há 50 anos, que era endossar um dos candidatos à presidência. Eles já ficaram uma semana na Flórida perto da casa do Jeff Bezos, que é o diretor-presidente do Washington Post, que foi dono da Amazon, e é dono do Washington Post, com o seu editorial, ficou lá ruminando e fizeram o esboço de um texto para endossar a candidatura da Kamala Harris, e o Bezos chegou lá e disse ‘não, não vamos endossar nada esse ano’. Ele não acabou só com o endosso, ele acabou com uma tradição do jornal e é curioso, porque é claro que ele sabe a diferença abissal que existe entre a Kamala e o Trump, mas ele parece se importar menos com o futuro da democracia”, declarou.
O jornalista ainda comentou que a vitória de Trump representa o fim da democracia. Sérgio Augusto também relatou que Bezos, com essa decisão, parece se importar mais com os negócios de uma empresa aeroespacial, que é a Blue Origins, do que com a democracia em si. De acordo com o jornalista brasileiro, o diretor-presidente possui um contrato com a empresa, o que motiva a decisão, além de alguma identificação ideológica.
Confira o programa na íntegra:
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