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Sindiquimica denuncia tentativa de privatização da Bahiagás disfarçada: “estratégia para manter nos bastidores”

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Sindiquimica denuncia tentativa de privatização da Bahiagás disfarçada: “estratégia para manter nos bastidores”

Presidente do Sindiquimica diz que promoção de debate com população é necessária

Sindiquimica denuncia tentativa de privatização da Bahiagás disfarçada: “estratégia para manter nos bastidores”

Foto: Carla Astolfo/Metropress

Por: Metro1 no dia 30 de outubro de 2024 às 13:11

Atualizado: no dia 30 de outubro de 2024 às 13:27

Em entrevista à Rádio Metropole, Alfredo Santos Júnior, diretor de comunicação do Sindiquimica, falou sobre a privatização da Bahiagás e declarou que o que há de mais complicado no processo de privatização da empresa é a forma que está sendo conduzida. Segundo ele, uma das maiores faltas cometidas é a de promover a privatização sem que haja um debate com a sociedade ou com a própria ALBA. 

“O primeiro edital foi publicado no Diário Oficial da Bahia, em setembro de 2022, uma semana antes do primeiro turno das eleições. Esse edital fala expressamente em um processo de desestatização da Bahiagás. Ele é expresso, ele não deixa dúvida de qualquer objetivo. Inclusive, a fundamentação dele, que se inicia no dia 17 de maio de 2022, é fundamentada no então Programa Nacional de Desestatização. Isso teve uma repercussão grande e 24 horas depois, ele foi tornado nulo. E pareceu, para nós inclusive, uma movimentação de ‘olha, o governo entendeu que foi uma movimentação equivocada e recuou’, porque de fato a privatização foi completamente equivocada”, declarou.

O presidente de comunicação da Sindiquímica ainda completou dizendo que mesmo após essa ação de “recuo” do governo, uma semana após o segundo turno das eleições do mesmo ano, o edital foi novamente republicado. De acordo com Santos Júnior, o título do edital foi modificado para e indicava estudos técnicos, porém o corpo textual e número de identificação eram os mesmos. Ele define a mudança como “uma estratégia extremamente equivocada da política, no sentido de tentar esconder o que acontecia”.

“A coisa ficou nos bastidores. A gente vai conversar com alguns deputados e eles falam ‘se esse projeto chegar na ALBA…’. O problema é que a Lei 7029, que autoriza a privatização da Bahiagás, é de 1997. Ela já passou pela ALBA. O que o governo está conduzindo é um processo que já tem autorização. A estratégia de tentar retirar o nome é para manter nos bastidores, como se a sociedade não soubesse. [...] Se não tem interesse em privatizar, é fácil, duas coisas: primeiro, distrato com o grupo genial; segunda: revoga a lei 7029”, finalizou Alberto Santos Júnior, presidente de comunicação do Sindiquímica.

Confira a entrevista na íntegra: