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Caetano acredita que acusações feitas por Bruno Reis e ACM Neto tiveram efeito contrário na população de Camaçari
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Caetano acredita que acusações feitas por Bruno Reis e ACM Neto tiveram efeito contrário na população de Camaçari
Luiz Caetano (PT) foi eleito prefeito de Camaçari no último domingo (27) com 50,92% dos votos válidos
Foto: Carla Astolfo/Metropress
Prefeito eleito de Camaçari com 50,92%, Luiz Caetano (PT) afirmou que as acusações feitas pela oposição contra ele, tentando o relacionar ao crime organizado, foram fruto do desesperam e tiveram um efeito contrário. Em entrevista à Rádio Metropole nesta quarta-feira (30), o petista chegou a citar o prefeito de Salvador Bruno Reis (União) e o ex-prefeito ACM Neto (União) como os responsáveis pelas acusações.
“O prefeito Bruno Reis e o ex prefeito ACM Neto, no desespero, foram para o tudo ou nada, uma irresponsabilidade muito grande. Mas fizeram com agressividade. O povo me conhece. Eu tenho uma vida de 46 anos em Camaçari, sempre lutei do lado do povo, independente de ganhar ou perder. E eu sempre soube ganhar e soube perder [...] tenho histórico o lado do povo, diferente do grupo deles. Acho que isso feriu muito a sociedade e a sociedade me abraçou”, disse a Mário Kertész.
Pela quarta vez, Caetano foi eleito prefeito de Camaçari no último domingo (27), quando derrotou Flávio Matos (União), presidente da Câmara Municipal da cidade e nome apoiado pelo atual prefeito, Elinaldo. A eleição na cidade foi muito acirrada e significava, para o grupo da oposição ao governo do estado, a cereja do bolo nas conquistas de prefeituras da Região Metropolitana de Salvador. Caetano acredita que o desepero por completar esse "cinturão azul" na região levou a essas "acusações irresponsáveis".
Caetano chegou a ganhar na Justiça direito de resposta nas redes sociais do ex-prefeito ACM Neto, cumprido no dia anterior à eleição. "Quantas armações fizeram contra mim na Justiça e eu desarmei, ganhei todos os processos na Justiça, todos. Eu sempre fui um cara que lutei do lado do povo. Inclusive, o processo com relação à questão do meu mandato [como deputado federal] que foi tirado na marra, dois anos depois eu entrei com a rescisória e consegui ganhar por unanimidade do Pleno do Tribunal da Bahia e por unanimidade da turma do STJ, então provei que não tinha tido crime nenhum", afirmou, citando o episódio em que teve o mandato como deputado federal cassado em 2018.
Confira a entrevista na íntegra:
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