Freixo condena discursos eleitorais que associam candidatos a crime organizado: "irresponsabilidade"

Presidente da Embratur, Marcelo Freixo condenou, em entrevista à Metropole nesta segunda-feira (28), o uso do tema Segurança Pública como estratégia em disputas eleitorais. Camaçari, São Paulo e Fortaleza são exemplos onde candidatos ou cabos eleitorais acusaram os adversários de envolvimento com o crime organizado. Para Freixo, esse tipo de conduta é uma “irresponsabilidade” que precisa ser coibida.

“A política precisa tomar um pouco mais de cuidado com esse negócio, porque quando você traz para uma ferramenta política um nível de irresponsabilidade como esse no debate da segurança, qual é a contribuição que você está dando para a segurança pública? Porque o combate ao crime organizado é uma coisa muito séria”, disse Freixo.

Freixo citou o caso de São Paulo, onde o candidato Guilherme Boulos (PSOL) apresentou uma notícia crime contra o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) por declarações que o associava a uma facção criminosa. Segundo o presidente da Embratur, esse é um tema muito delicado para ser usado como ferramenta de fake news e banalizado em disputas eleitorais. 

“Não pode ser uma ferramenta de fake news entre candidatos ou entre forças políticas, seja de quem for. O cara de direito e o cara da esquerda têm a mesma responsabilidade do combate ao crime organizado [...] é um negócio tão grave, e você jogar para política de forma tão irresponsável, tenta associar um candidato ao crime organizado, isso é coisa muito séria, muito grave. Se existe um candidato que é do crime organizado, prende”, finalizou.

Confira a entrevista na íntegra: