Geraldo Jr rebate críticas à relação com Geddel: "não tenho procuração para defendê-lo"

Candidato da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) na disputa pela prefeitura de Salvador neste ano, o vice-governador Geraldo Jr. respondeu às críticas que recebeu durante a campanha sobre sua relação com o ex-ministro Geddel Vieira Lima.

“Geddel é Geddel, Geraldo Jr. é Geraldo Jr.. Inclusive nenhum membro do meu partido, seja estadual ou nacional, me estabeleceu procuração para defendê-los”, disse Geraldo em entrevista à Rádio Metropole nesta terça-feira (15). 

Ainda segundo Geraldo Jr., Geddel deixou claro, nesta última eleição, que não fazia questão de participar da campanha e ficou apenas como espectador. “O ministro Geddel Vieira Lima, que conhece a política, fez, ao lado do governador Jerônimo Rodrigues, 32 prefeituras. Ao lado do presidente de honra Lúcio Vieira Lima, eles nunca me faltaram e eu tenho muita honra de participar do partido do MDB, um partido que tem uma história de 2020 para cá, que em 2022 levou o presidente da República à vitória nacionalmente, nós temos três ministros participando do governo Lula, temos a participação aqui na Bahia ao lado do governador Jerônimo Rodrigues”, afirmou.

Geraldo Jr. comentou também a eleição de 2026 para o governo do estado e reiterou seu apoio ao governador Jerônimo Rodrigues. Questionado se tem como meta continuar candidato a vice-governador na chapa que tentará reeleição, ele afirmou que essa é uma decisão que depende do governador e da direção do MDB, mas citou o senador Jaques Wagner (PT).

“O senador Jaques Wagner disse que, por dever de ordem, por uma linha natural, quem está no mandato tem direito à renovação do mandato. Assim foi com ele, assim foi com o senador Otto Alencar, assim deve ser com o governador Jerônimo Rodrigues. Com relação à vice-governadoria, isso é uma indicação do MDB, tenho quase convicção que o MDB não vai abrir mão de espaço que é dele por simetria, assim como foi dito em relação aos outros nomes”, afirmou o vice-governador.

Confira a entrevista na íntegra: