Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Rádio Metropole

/

Repórter Metropole: Árvore de Natal no Pelourinho divide opiniões

Rádio Metropole

Repórter Metropole: Árvore de Natal no Pelourinho divide opiniões

Estrutura moderna com placas de LED contrasta com a memória da clássica árvore verde do antigo Iguatemi

Repórter Metropole: Árvore de Natal no Pelourinho divide opiniões

Foto: Malena Franco/Metropess

Por: Metro1 no dia 17 de dezembro de 2024 às 16:41

Atualizado: no dia 17 de dezembro de 2024 às 16:44

Quando se fala em árvores de Natal em Salvador, muitos soteropolitanos ainda lembram com carinho da tradicional árvore verde que iluminava a antiga praça do Iguatemi, hoje transformada em pistas. Enquanto essa memória natalina se desfez com o tempo, o Pelourinho, no Centro Histórico, passou a abrigar sua própria árvore. No entanto, a proposta é bem diferente: em vez do clássico verde decorado com luzes, a atual estrutura é composta por placas de LED que exibem designs modernos e logos de patrocinadores, despertando opiniões variadas entre os soteropolitanos.

O Repórter Metropole foi ao Pelourinho ouvir o que as pessoas acham da nova árvore e como ela se compara àquela que marcou gerações. Eduardo Tadeu, barbeiro, foi direto: “Sem comparação de lá, né? Porque lá era mais luminoso, isso aí nada a ver.” Para Annie Amorim, atendente, a nova árvore não tem o mesmo impacto: “Aí lá no Iguatemi, lógico! Tá fazendo falta, né? Que tirou. Aí agora tá com essa aqui, né? Essa tá muito simples.”

Outros entrevistados sugeriram um resgate das tradições e da cultura local. O arquiteto Wesley Lemos refletiu: “Vale a pena a gente olhar para nossas culturas, né? Nossa cultura afro-brasileira, nosso artesanato, nossa arte popular, e buscar lá no fundo algo que nos represente. Acho que a gente tem que botar o pé no passado.” A cantora Carla Alice também manifestou nostalgia: “Essa árvore está bonita, mas eu prefiro aquela antiga, com as decorações mais tradicionais. Me recorda muito a minha infância.”

Apesar das críticas, houve quem reconhecesse o charme da inovação. “Estou achando bonita, a gente tem que ir acompanhando a era digitalizada”, opinou a auxiliar de cozinha Débora Regina. Já Magno Souza, atendente, lamentou a mudança: “Agora é eletrônico, está perdendo aquela tradição do Natal da árvore verde, desenhando tudo com um desfile muito mais bonito.”