Sérgio Augusto relembra vitória de Jânio de Quadros: "um sistema eleitoral totalmente diferente do que é hoje"

O jornalista e integrante da bancada do Três Pontos, Sérgio Augusto, relembrou quando votou em Jânio Quadros para a presidência do Brasil em 1961, quando, na época, o candidato a vice não precisava necessariamente ser do mesmo partido do candidato a presidente. 

“Era uma eleição esquisita, o seu vice não precisava ser do seu partido, não havia fidelidade ao partido, um sistema eleitoral totalmente diferente do que é hoje”, comentou. 

Já ao tratar de vice, Sérgio contou que na época, a sua escolha foi o gaúcho, Fernando Ferrari, que morreu anos depois da disputa, em 1963. “Ele tinha uma série de virtudes aparentemente caretas, mas que me sensibilizaram sendo um garoto de 18 anos”, completou. 

Sobre as eleições de 1950, em uma disputa entre Getúlio Vargas e Carlos Lacerda, Sérgio Augusto comentou sobre a ameaça que Lacerda contra Getúlio, que o marcou na época, mesmo sendo um apenas um garoto. “O senhor Getúlio Vargas não deve se candidatar a presidente. Se for candidato, não deve ser eleito. Se for eleito, não deve tomar posse. Se tomar posse, não deve governar”. Para o jornalista, isso de tratou de “um manual de golpe”.