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Marcelo Werner comenta ações de Segurança nas eleições do interior do estado: "há uma disputa mais visceral"
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Marcelo Werner comenta ações de Segurança nas eleições do interior do estado: "há uma disputa mais visceral"
Segundo o secretário de Segurança Pública do estado, há a possibilidade de aumento nos casos de crime violentos após o resultado das urnas
Foto: Metropress/Samanta Leite
O secretário de Segurança Pública da Bahia confirmou que há uma preocupação maior com os pequenos centros eleitorais, cidades onde, segundo ele, a disputa das eleições, “parecem ser mais viscerais”. Em entrevista à Rádio Metropole nesta sexta-feira (4), o líder da pasta afirmou ainda que há uma percepção de possível aumento nos crimes violentos após o resultado das urnas.
“[Nas pequenas cidades,] parece ser uma disputa visceral. Os grandes centros têm uma dinâmica mais cosmopolita. Agora aquelas cidades menores, onde há um eleitorado e uma bipolaridade mais forte, há um acirramento mesmo. Às vezes briga, vias de fato. Então as forças de segurança têm que ficar atentas, a gente acompanha não só essas 48 que antecedem e o dia, mas também o pós-eleição”, disse. “É briga de família, às vezes candidatos da mesma família que não se falam. Realmente é uma disputa que as forças de Segurança precisam estar sempre acompanhando”, completou.
Ainda segundo o secretário, há a previsão de um possível aumento no número de casos de crimes violentos após o resultado das urnas. Para evitar esse tipo de caso envolvendo financiamento de campanhas, as forças de Segurança já estão acompanhando com investigações e ações de inteligência pessoas que possivelmente tenham investido em campanhas no estado.
“Isso porque a gente sabe que o pós-campanha isso pode gerar atos violentos. Temos acompanhado e esperamos que possamos agir antes de qualquer evento, por isso não descansamos pós-eleição. Permanecemos com a operação eleição, com o disque denúncia e recebendo informações para evitar delitos violentos, em especial envolvido ainda com a campanha dos candidatos”, afirmou o secretário.
Confira a entrevista:
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