Repórter Metropole: Setembro marca os 60 anos da Feira de São Joaquim, um dos berços da cultura baiana

Setembro é um mês marcante para a cultura baiana. O caruru é certo, e não há São Cosme e Damião que não comece pela Feira de São Joaquim, um dos berços da identidade local. É onde se encontra o quiabo, o dendê e a castanha, mas, acima de tudo, onde se preserva uma identidade que vai além do comércio.

Neste ano, o mês de setembro ganha ainda mais relevância: a Feira de São Joaquim completa 60 anos de história, resistência e afeto. Para muitos, como os feirantes mais antigos dizem, a feira é uma grande mãe, capaz de prover sustento para inúmeras famílias.

A comemoração dos 60 anos acontece em meio a uma grande expectativa pela requalificação da feira. Em abril deste ano, as obras da segunda etapa do projeto, iniciado em 2011 e coordenado pela Secretaria de Turismo do Estado, foram retomadas. A ideia é modernizar a infraestrutura, sem perder a autenticidade que faz da Feira de São Joaquim uma verdadeira overdose de Bahia.