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Kakay cobra atuação de tribunais nas eleições: "não é possível manter um Marçal nos debates"

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Kakay cobra atuação de tribunais nas eleições: "não é possível manter um Marçal nos debates"

Advogado criminalista concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta quinta-feira (19)

Kakay cobra atuação de tribunais nas eleições: "não é possível manter um Marçal nos debates"

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Por: Metro1 no dia 19 de setembro de 2024 às 09:41

Atualizado: no dia 19 de setembro de 2024 às 10:35

O comportamente do candidato Pablo Marçal nos debates e nas redes sociais tem feito as eleiççoes de São Paulo ganharem uma proporção ainda maior no país. Mas um dos juristas mais renomados do país, o advogado criminalista Kakay Castro, cobrou uma posição mais firme do Poder Judiciário nessas situação. Em entrevista à Rádio Metropole nesta quinta-feira (19), ele disse que os tribunais não podem permitir candidatos com o comportamento de Marçal em debates.

“Não é possível manter um cidadão no debate como Marçal, que não tem nenhum compromisso com a verdade. Ele foi avisado, notificado e continua falando. É um momento extremamente grave. Acho que agora a gente tem que imaginar a hipótese dos tribunais eleitorais começarem a ter responsabilidade de não permitir pessoas sem nenhum tipo de critério na disputa eleitoral”, disse em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar.

Como explicou o advogado, o Poder Judiciário só deve agir se provocado. Apesar disso, ele cita e avalia de maneira positiva a atuação feita para impedir uma tentativa de golpe. KPara Kakay, há a possibilidade de que essa “versão democrática da força do Estado” seja necessária novamente no âmbito eleitoral.

Segundo o advogado, embora o Judiciário brasileiro tenha características conservadoras, assim como machistas e racistas, ele ainda foi o Poder que teve uma atuação extremamente importante em frear uma tentativa de golpe. “O governo fascista de Bolsonaro desestruturou as conquistas de todas as áreas e [tinha] um Congresso cooptado. O poder que resistiu e colocou o pé na porta para não virarmos uma ditadura foi o Judiciário”, afirmou.

Confira a entrevista na íntegra: