Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Home

/

Notícias

/

Rádio Metropole

/

“Tem culto para tudo quanto é gosto", explica jornalista sobre vertentes dos cultos evangélicos

Rádio Metropole

“Tem culto para tudo quanto é gosto", explica jornalista sobre vertentes dos cultos evangélicos

A jornalista é autora do livro "O púlpito: fé, poder e o Brasil dos evangélicos" que apresenta uma narrativa histórica da fé evangélica no Brasil, ao mesmo tempo, que analisa suas convicções religiosas, morais e políticas

“Tem culto para tudo quanto é gosto", explica jornalista sobre vertentes dos cultos evangélicos

Foto: Carla Astolfo/Metropress

Por: Metro1 no dia 27 de setembro de 2024 às 13:23

Atualizado: no dia 27 de setembro de 2024 às 14:25

A diversificação nos tipos de igrejas evangélicas e  mudança nos discursos pregados por elas são um dos fenômenos responsáveis pela ampliação da Igreja evangélica no Brasil. O fenômeno da ascensão do evangelismo no Brasil foi explicado pela jornalista Anna Virgínia Balloussier, na edição do Na Linha exibido nesta sexta-feira (27). 

Balloussier ressaltou que a variação nas igrejas evangélicas é muito grande, há casos, inclusive, de culto que variam  para fãs de heavy metal até para pets. 

“Você tem culto para tudo quanto é gosto. A maioria da Igreja Evangélica é formada por pessoas negras, de classe baixa e evangélicas. Mas se você vai em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, você vê uma igreja mais branca, muito mais rica do que média, bebendo soda italiana. Se você vai para São Paulo, você encontra até a Crash Church, que é uma igreja para fãs de heavy metal. Se você vai para Goiânia, tem uma igreja lá, Fonte da Vida, que fez um culto até para pets. O que foi até uma polêmica”, explicou.

“Você tem uma congregação cristã brasileira que é super conservadora, você vai ter aquele crente raíz que é o crente com a bíblia debaixo do braço, pregando com roupas fechadas e você vai ter igrejas que tem uma prancha de surf como púlpito, que é o caso da bola de neve. Então cada um pode encontrar a sua fé”, disse. 

A jornalista ainda relembrou um discurso pregado pelo bispo Edir Macedo, feito em 2012, em que ele usa uma metáfora para falar dos fiéis que ficavam mudando de Igreja, representando uma possível ampliação de tipos de igrejas evangélicas. 

“O fiel não pode ficar pulando de igreja em igreja, como se ele fosse um piolho pulando de cabeça em cabeça. E lá já estava presente o medo de que o fiel não finalizasse com a igreja. Porque hoje é isso, você tem uma concorrência dessas igrejas, cada igreja oferece algo novo para o fiel”, recordou. 

Assista o programa completo: