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CBM convoca mais bombeiros para atuar em incêndio no oeste da Bahia

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CBM convoca mais bombeiros para atuar em incêndio no oeste da Bahia

Incêndio na cidade de Muquém de São Francisco já persiste há mais de 30 dias

CBM convoca mais bombeiros para atuar em incêndio no oeste da Bahia

Foto: Reprodução/Corpo de Bombeiros da Bahia

Por: Metro1 no dia 16 de setembro de 2024 às 19:00

Atualizado: no dia 16 de setembro de 2024 às 19:05

Após 30 dias de combate, completados no sábado (14), o fogo que atinge a Serra do Cipó, na cidade de Muquém de São Francisco, no oeste da Bahia, ainda persiste. Em entrevista ao Jornal da Cidade desta segunda-feira (16), o major do Corpo de Bombeiros da Bahia Murilo Rocha contou que o efetivo foi reforçado na região para atuar no combate ao fogo e uma nova convocação será feita.

Atualmente, o Corpo de Bombeiros da Bahia está atuando em 15 municípios do estado combatendo incêndios. Ainda segundo o major, em Muquém de São Francisco, a equipe está atuando com um helicóptero para o deslocamento do efetivo e o lançamento de água através de uma cesta.

“É uma região de serra, bastante complicada, tivemos bastante dificuldade para acessar o incêndio. As condições climáticas e de topografia, bem como a vegetação, dificultaram o acesso, até que a gente conseguiu acessar e conseguiu combater. Porém, dias depois, surgiu um novo incêndio na localidade próxima, e aí nós iniciamos novamente nosso combate que perdura até o dia de hoje”, explicou.

Questionado sobre a possível causa do fogo, o major destacou a ação humana. “Estudos científicos já apontam que mais de 95% dos incêndios estão associados à ação humana. Podemos ter todas as condições climáticas favoráveis para a propagação do incêndio - temperaturas elevadas, ventos fortes, baixa umidade relativa do ar -, mas se não houver a ação humana o incêndio florestal não vai acontecer”, afirmou. Ele detalhou ainda que essa ação humana, na maioria das vezes, está relacionada à  limpeza de terreno para renovação de plantio ou pasto, especulação imobiliária, queima de lixo, expansão agrícola.

Confira a entrevista na íntegra: