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Quarta-feira, 16 de outubro de 2024

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Cardiologista critica PL do vape: "como o Congresso diz ‘não’ a uma decisão do médico?"

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Cardiologista critica PL do vape: "como o Congresso diz ‘não’ a uma decisão do médico?"

Médico cardiologista foi entrevistado na Rádio Metropole nesta segunda-feira (26)

Cardiologista critica PL do vape: "como o Congresso diz ‘não’ a uma decisão do médico?"

Foto: Isabelle Corbacho/Metropress

Por: Metro1 no dia 26 de agosto de 2024 às 13:13

Atualizado: no dia 26 de agosto de 2024 às 13:48

Hábitos de vida saudáveis como a prática de atividades físicas e uma boa alimentação são essenciais para redução de problemas de saúde. O coração, um dos órgãos essenciais para o corpo humano, é um dos beneficiados quando se opta por cuidados básicos diários. O cardiologista Nilzo Ribeiro explicou em entrevista à Rádio Metropole, nesta segunda-feira (26), que uma rotina balanceada é fundamental para reduzir problemas coronários. Isso incluiu evitar o cigarro, seja ele branco ou eletrônico.

O médico ressaltou que a prática de atividades físicas é essencial para o coração e que por mais básica que sejam, como caminhadas diária, já fazem a diferença. “A pessoa não pode ficar sem fazer nenhum tipo de exercício, caminhada. Faça pelo menos uma caminhada. Esses hábitos têm sido melhorados ao longo do tempo e isso faz diminuir as doenças coronárias”, disse o médico.

O cardiologista também explicou hábitos que devem ser evitados, como o fumo, que fazem mal para o coração e também para os pulmões. “Uma coisa importantíssima para se prestar atenção é o hábito do cigarro, o hábito do fumo. O fumo lesa não somente a parte interna das artérias coronárias, que causam uma instabilidade interna, como também agride o pulmão. Existe uma correlação direta entre câncer de pulmão e fumo”, explicou.

Nilzo Ribeiro também criticou o Projeto de Lei de regulamentação dos cigarros eletrônicos, que está em análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e pode permitir a comercialização desses equipamentos, atualmente proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e combatido por entidades médicas. “Esse país tem umas coisas muito engraçadas. Como o Congresso Nacional diz ‘não’ a uma decisão que é do médico, de alguém que entende da área? E o Congresso diz “não, pode fazer”, tem algo que está errado”, questionou o médico. 

Confira a entrevista na íntegra: