Repórter Metropole: usuários comentam se novas embarcações são soluções para ferry boat

No primeiro semestre de 2025, o sistema ferry boat deve ganhar duas novas embarcações. A informação foi confirmada pela Casa Civil do Governo do Estado à Rádio Metropole, que foi ao terminal de São Joaquim ouvir os usuários do sistema sobre a prestação do serviço e a expectativa de melhora com a chegada das novas balsas.

Ainda não há data exata para a chegada das embarcações, que foram adquiridas da Grécia. Atualmente, o sistema conta com sete ferries. Mas, ao menos no último mês, o funcionamento variou entre quatro e cinco balsas em atuação. Isso porque o ferry Zumbi dos Palmares e o Rio Paraguaçu estavam passando pelo processo de docagem (processo para reforma para preservação/restauração dos barcos).

À equipe do Repórter Metropole, a comerciante Rosilândia Sales criticou o cuidado com as embarcações e classificou a concessão da Internacional Travessias Salvador (ITS), responsável pela gestão do sistema, como a pior. “Um serviço precário, não temos um banheiro higienizado. Sujos, fétidos, muitas baratinhas, foi a pior concessão”, disse.

Já uma outra usuária do sistema disse acreditar que as novas embarcações podem ser uma solução temporária, pelo menos até a entrega da Ponte Salvador-Itaparica. “Esse Bethania [o ferry Maria Bethânia], os sanitários estão horríveis. Tudo enferrujado, pia suja. Enquanto não faz a ponte, novas embarcações seriam a solução”, opinou.

As críticas dos usuários ao sistema ferry boat não são novidades em Salvador e Itaparica. A empresa que faz a gestão do modal concorre, inclusive, ao Prêmio PEBA (Piores Empresas da Bahia), e até a manhã desta segunda-feira (15), já havia recebido mais de 1,4 mil votos.

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