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Deputada estadual Rosa Amorim faz análise sobre o processo eleitoral na Venezuela: "Uma guerra midiática"

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Deputada estadual Rosa Amorim faz análise sobre o processo eleitoral na Venezuela: "Uma guerra midiática"

A declaração ocorreu durante entrevista ao programa Jornal da Cidade, da Rádio Metropole, nesta quinta-feira (8)

Deputada estadual Rosa Amorim faz análise sobre o processo eleitoral na Venezuela: "Uma guerra midiática"

Foto: Reprodução

Por: Metro1 no dia 08 de agosto de 2024 às 18:28

Atualizado: no dia 08 de agosto de 2024 às 18:56

Em entrevista à Rádio Metropole nesta quinta-feira (8), a deputada estadual Rosa Amorim (PT-PE) afirmou que a mídia brasileira distorceu a cobertura do processo eleitoral ocorrido na Venezuela. Segundo a deputada, existe uma "guerra midiática sobre o processo eleitoral". 

Ela criticou a imprensa por invisibilizar os debates sobre programas governamentais, os compromissos de cada candidato, e suas posições sobre a interferência dos EUA e de Israel. Amorim afirmou que essa abordagem da mídia visa espalhar desinformação e esconde os elementos econômicos por trás das eleições na Venezuela. Segundo ela, a verdadeira motivação por trás da interferência dos EUA está relacionada às vastas reservas de petróleo do país, que são as maiores do mundo, superando até as da Arábia Saudita e do Irã, países com os quais os EUA já tiveram tensões devido ao petróleo.

"Desde o início das eleições, a mídia brasileira fez uma cobertura totalmente diferente, e é importante dizer que não era só Maduro X Edmundo que estava ali na disputa. Nós tínhamos 10 candidatos à presidência, e se cria uma polarização entre eles dois e [a mídia] ignora que foi uma das eleições mais disputadas da história, com o maior número de candidatos e eleitores da história", explica. 

"Como a Venezuela fica geograficamente mais perto dos EUA, seria muito mais prático para eles explorar no mesmo continente. Para isso, o país precisa de um presidente venezuelano que permita a exploração desse petróleo [...] Três dias após as eleições, o governo estadunidense lançou um comunicado sem apresentar provas de que o candidato Edmundo González receberia mais votos na eleição", emendou.

Confira a entrevista na íntegra: