Nova identidade minimiza riscos de fraude; entenda como funciona

A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) passou a ser disponibilizada em todas as unidades do SAC na Bahia desde novembro. O documento não tem mais o número do Registro Geral (RG), mas traz uma série de mudanças que trazem mais segurança. Quem explicou os avanços da nova identidade foi a coordenadora do SAC, Cecília Pereira, no Metropole Mais desta sexta-feira (10). 

A CIN permite incluir o número de outros documentos como CNH, carteira de trabalho, título de eleitor e certificado militar. Toda essa numeração futuramente estará, segundo a coordenadora, integrado em uma base de dados. “Isso reduz muito a questão de fraudes, minimiza tanto para o cidadão como também para a governança nesse sentido de poder compilar as informações e ter certeza de que aqueles dados pertencem àquele cidadão”, explicou. 

Segurança
Além disso, há na nova carteira, que continua sendo feita pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, novos mecanismos de segurança. É o caso do QR Code e do código MRZ, o mesmo utilizado em passaportes. Eles podem constatar que aquele documento é legítimo.

É gratuito?
A primeira via da CIM é totalmente gratuita. O cidadão só pagará se for a sua segunda via da nova identidade, neste caso o valor é de R$ 50,70. A coordenadora também chamou atenção que não é obrigatório trocar o documento imediatamente. A atual carteira de identidade, também conhecida como RG, terá validade  até 2032. 

Compilado de numerações
Toda numeração de outros documentos acrescentada na CIN só estará disponível na carteira digital, que deve ser acessada pelo Gov.br. Além delas, é possível informar também tipo sanguíneo e fator RH, se é doador de órgãos e condições de saúde, como Transtorno  do Espectro Autista (TEA) e deficiências auditiva, visual, física e intelectual.

“Outra novidade da CIN é a inclusão do nome social a pedido do próprio cidadão. Caso haja mudança de nome na certidão de nascimento fica valendo apenas este novo registro", detalhou.

Confira a entrevista na íntegra: