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"A população não quer saber qual o partido, quer ver a obra chegando", diz Maurício Trindade na Sabatina do JC
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"É um desafio ainda maior na CMS", diz Marta Rodrigues sobre ser irmã do governador
A vereadora foi entrevistada na Sabatina do Jornal da Cidade nesta segunda-feira (22)
Foto: Metropress/Carla Astolfo
Liderança histórica do PT na Bahia, a vereadora Marta Rodrigues foi uma das entrevistadas da Sabatina do Jornal da Cidade nesta segunda-feira (22). Na entrevista com Chico Kertész e os jornalistas Jairo Costa Jr. e Cristiele França, a vereadora falou sobre suas expectativas para a eleição municipal deste ano e sua relação tanto com o prefeito Bruno Reis (União), de quem é oposição, quanto com o governador Jerônimo Rodrigues (PT), seu irmão.
Para a vereadora, essa será uma eleição ainda mais desafiadora, já que é a municipal com federações partidárias. “Sabemos o quanto é difícil, que tem candidatos e candidatas por metro quadrado na cidade, cada rua tem um parente, tem um amigo. Então é preciso muito gogó, muito convencimento para poder conquistar este voto. Não é fácil e, como vereadora de oposição, ainda mais difícil”, analisou a vereadora.
Trabalho na oposição ao prefeito
Marta comentou também sobre o trabalho do grupo de oposição ao prefeito Bruno Reis na Câmara Municipal de Salvador. Para ela, quando um vereador de oposição não consegue se reeleger, quem sai prejudicada é a população. "Quem perde é a população, porque a gente está lá para fazer o debate do contraditório e cada vez mais garantir que as políticas públicas cheguem até aqueles e aquelas que mais precisam”, disse.
Na Bahia, a Federação do PT é formada pelo PCdoB e PV, mas na Câmara Municipal de Salvador o vereador André Fraga, do partido Verde, compõe a base aliada ao prefeito. Marta não negou que isso é questionado dentro de seu partido e que faz diferença para a oposição, hoje formada por 11 parlamentares. “Quando a gente elege um do lado de cá, do lado da esquerda, e vai para a oposição, para o lado de lá, é matemática, não se equilibra. É ruim para a gente. A gente acha que o mundo tem seu direito e suas escolhas, agora tem que ir conquistar o voto do lado de lá, porque a gente precisa também para a gente aumentar a nossa presença de esquerda na Câmara municipal de Salvador”, afirmou.
Relação com o irmão
Questionada se para ela houve alguma mudança após seu irmão assumir o governo do estado, Marta garantiu que o desafio se tornou ainda maior e que, se fosse deputada estadual na oposição ao governo, agiria da mesma forma. “É um desafio maior para a gente trazer os dados, trazer os números, apresentar e fazer um debate qualificado [...] Quando me questionam sobre operações de crédito, ‘mas o Estado também fez’, eu respondo ‘ mas o povo de Salvador me elegeu para ser vereadora da cidade, então eu tenho que fiscalizar o município’”, afirmou.
Confira a Sabatina:
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