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Na Sabatina do JC, Kiki Bispo prevê eleições mais disputadas: "um vereador não vai ser eleito com 5 mil votos"
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Na Sabatina do JC, Kiki Bispo prevê eleições mais disputadas: "um vereador não vai ser eleito com 5 mil votos"
Sabatina do Jornal Metropole está na sua oitava edição e passa agora a ser exibida também às quintas-feiras
Foto: Metropress/Fernanda Vilas Boas
Atual o líder da base aliada a ao prefeito Bruno Reis (União) na Câmara Municipal de Salvador, o vereador Kiki Bispo foi um dos entrevistados da Sabatina do Jornal da Cidade nesta quinta-feira (11). Na entrevista, o vereador comentou os desafios desta eleição municipal e a possibilidade de tentar concorrer mais uma vez à presidência da Câmara dos Vereadores.
Equilíbrio no pleito
Para Kiki, as eleições de outubro serão muito equilibradas, por conta de uma prevista queda no número de candidatos e de partidos. Na avaliação dele, um vereador não conseguiu ser eleito neste pleito com 3 mil ou 5 mil votos. “Acredito que a linha de corte vai estar entre 6 mil e 7 mil votos para todos os partidos. E também tem a questão da linha de corte, aquele partido que não alcançar a coeficiente eleitoral, ele volta para a disputa mas com alguns requisitos [...] Então tem alguns critérios, alguns filtros, e eu acredito que isso vai acabar favorecendo os grandes partidos”, pontuou.
Kiki já está em seu quarto mandado. Foi eleito em 2012, depois reeleição em 2016 com mais 3,3 mil votos. Em 2020, conseguiu se eleger novamente, mas perde densidade eleitoral, ficando com aproximadamente 7 mil votos. O vereador atribuiu a essa queda ao impacto da pandemia na campanha e, por isso, na sua visão, essa perda acabou atingindo a todos os candidatos.
Disputa pela presidência da CMS
Questionado sobre a possibilidade de concorrer na próxima eleição pela presidência da Câmara Municipal, em 2025, Kiki reconheceu que o atual presidente Carlos Muniz tem todos os pré-requisitos para continuar no cargo, caso seja eleito em outubro. Kiki já tentou ser presidente da Casa em outras oportunidades e chegou próximo no último pleito. Durante a Sabatina, ele afirmou que a presidência é uma “oportunidade do momento”.
“Primeiro tenho que me reeleger, para depois pensar no futuro. Acho que a decisão será pautada a partir do dia 7 [de outubro], depois dos resultados das eleições”, iniciou o vereador. “É claro que uma vez se reelegendo vereador, Muniz tem todos os requisitos, as credenciais para continuar no cargo, até mesmo porque ele declarou apoio claro e explícito ao prefeito Bruno Reis e isso tem uma valia muito grande, isso tem importância muito grande”, emendou.
Desentendimento na Casa
Kiki comentou também sobre seu desentendimento com o vereador Aderson Ninho em junho, quando o pedetista partiu para cima do colega e teve que ser contido pelos seus pares. A confusão teria acontecido após anúncio da construção de um campo sintético no bairro de Dom Avelar, bairro onde Ninho atua e reside. Segundo Kiki, o assunto já foi superado depois que o colega o procurou para conversar. “Sou o vereador mais votado de Castelo Branco, ele de Dom Avelar, então é natural que ele venha para Castelo Branco, queria fazer uma coisa, e eu vá para Dom Avelar também fazer uma coisa. Me parece que quando eu fui ele não entendeu dessa forma, com o mesmo entendimento que eu tive quando ele veio para Castelo Branco”, explicou.
Confira a Sabatina:
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