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"Ninguém mais acreditava que era possível fazer o Neojiba", diz maestro Ricardo Castro sobre criação do projeto

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"Ninguém mais acreditava que era possível fazer o Neojiba", diz maestro Ricardo Castro sobre criação do projeto

Diretor-geral do Neojiba concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta segunda-feira (27)

"Ninguém mais acreditava que era possível fazer o Neojiba", diz maestro Ricardo Castro sobre criação do projeto

Foto: Emanuelly Gonçalves/Metropress

Por: Metro1 no dia 27 de maio de 2024 às 09:23

Atualizado: no dia 27 de maio de 2024 às 15:07

O maestro e diretor-geral do Neojiba (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), Ricardo Castro, afirmou que antes do projeto ser fundado ninguém acreditava que iria dar certo. Em entrevista à Rádio Metropole, nesta segunda-feira (27) ele ainda comentou sobre críticas que sofreu durante o crescimento da iniciativa.

"No Brasil, ninguém mais acreditava que era possível fazer o Neojiba", disse Castro, ao explicar que a ideia do projeto surgiu a partir de uma visita ao El Sistema, da Venezuela. O maestro compartilhou sua ideia para formação do núcleo com o Márcio Meirelles, que em 2007 se tornou secretário de Cultura da Bahia, até que enfim saiu do papel.

Segundo ele, o objetivo do projeto era que não fosse um projeto em favelas. "Projeto social em favela é uma política de gueto. É deixar o pobre junto com os pobres e não levar o pobre  para o que a sociedade pode oferecer de melhor", disse. "Mas é importante criar essa ponte com a favela. Então o Neojiba tem núcleos, no Bairro da Paz, em Nordeste de Amaralina e em Simões Filho", explicou.

Ricardo Castro ainda apontou que recebeu críticas de profissionais da Bahia por levar crianças de comunidades para apresentações ao redor do mundo. "Fui criticado pelos profissionais. 'Ah, você pega os meninos da favela e coloca na Filarmônica de Paris, isso pode dar uma péssima ideia deles, do que é profissional' - aqui na Bahia mesmo", disse.

O Neojiba é uma política do governo da Bahia, através da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos com contrato de gestão com a organização socia lDSM, Instituto de Desenvolvimento Social pela Música que visa gerar uma integração social através da música. Atualmente são mais de  2.360 integrantes diretos em seus 13 núcleos em Salvador, região metropolitana e interior do estado. Além disso, há mais de 24.400  integrantes indiretos em ações de apoio a iniciativas musicais parceiras.

Confira a entrevista na íntegra: