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"Qualquer tipo de desconforto e dor não é normal", alerta fisioterapeuta

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"Qualquer tipo de desconforto e dor não é normal", alerta fisioterapeuta

Especialista chama atenção para tratamentos fisioterapêuticos que podem beneficiar desde problemas respiratórios até quadros como refluxo

"Qualquer tipo de desconforto e dor não é normal", alerta fisioterapeuta

Foto: Reprodução/Youtube

Por: Metro1 no dia 23 de dezembro de 2023 às 10:04

Uma dor ou desconforto antigo e recorrente, por mais que você já tenha se acostumado com ela, não é normal.  A fisioterapeuta Vitória Augusta fez esse alerta na última quarta-feira (20), em entrevista ao Metropole Saúde. A especialista ainda explicou que muitos desses problemas podem ser beneficiados com tratamentos fisioterapêuticos.

“Se a pessoa tem qualquer tipo de desconforto ou dor, principalmente recorrente, não é normal.  Eu ouço muito do paciente ‘eu tenho uma dor aqui, mas ela já é normal’, dor é um sinal do corpo pedindo socorro, sinalizando que tem algo que não está legal”, alertou a especialista. 

Para a fisioterapeuta, há um desconhecimento da população sobre as diversas situações em que é possível recorrer ao tratamento fisioterapêutico. De acordo com ela, um profissional desta área pode atuar não só em problemas musculares e ósseos, mas até em questões gastrointestinais e respiratórias.

“Pensam que a fisioterapia é só ‘ah, eu estou com dor no ombro, com dor no joelho’. Eu senti uma dor aí e vou buscar o profissional. Ninguém vem para a fisioterapia porque tem refluxo, constipação e são situações onde você poderia vir”, criticou.

Ainda em entrevista, Vitória Augusta explicou como a atuação dos fisioterapeutas podem agregar ao tratamento de distúrbios como o refluxo, que é influenciado pelo movimento músculo diafragma. 

“Quando [o diafragma] se contrai muito ele dá um espasmo nesse hiato [esofágico] e a pessoa começa a ter refluxo. Os médicos costumam entrar com antiácido aí a pessoa para de perceber a sensação do refluxo, mas a questão biomecânica continua acontecendo”, concluiu.

Confira a entrevista na íntegra: