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Bob Fernandes e Janio de Freitas cobram respostas sobre as “rachadinhas” do clã Bolsonaro 

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Bob Fernandes e Janio de Freitas cobram respostas sobre as “rachadinhas” do clã Bolsonaro 

A análise foi feita no programa Três Pontos da Rádio Metropole desta sexta-feira (24)

Bob Fernandes e Janio de Freitas cobram respostas sobre as “rachadinhas” do clã Bolsonaro 

Foto: Reprodução/Radio Metropole

Por: Metro1 no dia 24 de novembro de 2023 às 13:02

Atualizado: no dia 24 de novembro de 2023 às 16:39

Os jornalistas Bob Fernandes e Janio de Freitas cobraram, nesta sexta-feira (24), os resultados da investigação do caso da “rachadinhas” que envolve a família Bolsonaro. A demora para a resolução do caso foi debatida no programa Três Pontos da Rádio Metropole, com Mário Kertész. 

“Quando é o que Ministério Público, a Polícia Federal, que deve estar investigando, vão chegar a alguma coisa. Isso não é importante?”, questionou Bob, ao comentar reportagem da Metrópoles sobre o pedido de dinheiro feito pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, a Alexandre Santini, ex-sócio do senador (leia aqui).

Para Janio de Freitas, há uma “inércia” do Ministério Público no caso das rachadinhas. “Há uma incapacidade de levar esse caso adiante como se fosse uma coisa perfeitamente natural. Como se fosse um menino acusando o outro, e fica por isso mesmo. Os jornais acompanham por alguns poucos dias e logo silenciam. Este é um ponto focal para se entender como o Ministério Público, a polícia e o Judiciário do Rio de Janeiro se enrolam em todos ou quase todos os processos criminais mais sensíveis politicamente”, analisou.

As rachadinhas

Em 2019, o Ministério Público do Rio iniciou duas investigações para apurar alegações de utilização de funcionários fantasmas e a prática do esquema conhecido como "rachadinha" no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

No ano anterior, em 2018, um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) expôs uma movimentação financeira atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. Esse período coincidiu com a ocupação da cadeira na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) pelo chamado "zero um".

Entre 2007 e 2018, o dinheiro, segundo os promotores, era "lavado" com aplicação em uma loja de chocolates em um shopping no Rio de Janeiro, que já foi alvo de busca e apreensão.

Confira o programa na íntegra: