Rádio Metropole
Aos Fatos: Médicos denunciam politização do CFM e soteropolitanos enfrentam falha no metrô
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Em comentário para a Rádio Metropole, o escritor e filósofo destacou comentários nas redes sociais sobre Israel e Palestina
Foto: Metropress
Recentemente conversando com uma aluna, ela fez um comentário interessante na aula que foi o seguinte: "que saudade eu tô, quando as redes sociais ficavam discutindo se pode usar a palavra mulher ou pessoas que menstruam; se pode usar a palavra mulher ou pessoas que engravidam; ou quando alguém protestava porque em algum lugar não tinha o banheiro específico que ele entende representá-lo". Porque as redes sociais, agora, estão muito chatas.
De novo, as pessoas se colocam como todas entendedoras do Oriente Médio, que compreendem a crise que toma conta da região, a guerra e a violência, e buscam, de última hora, arregimentar elementos e informações que possam fazer com que elas justifiquem na verdade as suas simpatias pessoais.
Os religiosos, que tendem a ver em Israel a Terra Santa, tendem a se colocar a favor de Israel, e os antissemitas, principalmente à esquerda, tendem a se colocar contra Israel. É claro que no meio disso têm as pessoas que entendem do assunto, estudam, e as pessoas que estão vinculadas diretamente por parentesco com os dois lados que sofrem no Oriente Médio.
Mas a verdade é que as redes sociais são um palco de especialistas. Como foi na pandemia, como foi na guerra da Ucrânia. Agora, você tem todos os especialistas em História de Israel da Palestina. Por isso, quando essa aluna falou isso para mim, eu percebi nela uma certa saúde mental.
Como era bom quando a gente ficava discutindo pessoas que menstruam e pessoas que se ofendem porque não existe aquele banheiro que representa especificamente. Bons tempos aqueles. Tomara que volte logo.
Luiz Felipe Pondé de São Paulo para Rádio Metropole
(Clique aqui e confira o comentário na íntegra).
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