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Aos Fatos: Ambulantes marcam chão em circuito de Carnaval e Rodrigo Alves é nomeado secretário da Saúde
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Como é feita a cremação? Entenda as condições e os preparativos para o procedimento
Representantes do Bosque da Paz explicaram as condições e os preparativos para o procedimento no Metropole Serviço
Foto: Leonardo Lima/Metropress
A ideia de cremação após a morte vem crescendo no Brasil, mas ainda é um processo pouco conhecido entre familiares que perderam um ente querido. Segundo dados do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares (Sincep), entre 8% a 9% dos mortos no país são cremados. Os motivos podem ser orientações religiosas ou até crenças errôneas. Em entrevista para o Metropole Serviço, representantes do Bosque da Paz explicaram as condições e os preparativos para o procedimento.
“Caso a família faça a opção por cremação tem uma série de documentações que precisam ser seguidas. A gente não pode chegar e cremar”, pontuou Carla Holbig, gerente executiva do Bosque da Paz. Gerente comercial do Brosque da Paz, Roberval Ramos explicou que para o procedimento são necessárias três condições: assinatura de dois médicos ou legista na atestado de óbito, a assinatura de parentes de primeiro grau e a causa mortis não violenta.
“A cremação requer uma atenção maior porque não vai mais ter o corpo para algum tipo de perícia posterior. A causa da morte tem que ser natural. Um juiz ou autoridade policial solicitando o corpo para algum tipo de perícia após a cremação só vão existir as cinzas. Então, por isso, essas premissas para realizar a cremação”, detalhou Roberval.
Ainda segundo o gerente comercial, o procedimento só pode ocorrer entre 48h e 72h após o falecimento e demora cerca de duas horas para ser concluído. É nesse período que a equipe do Bosque da Paz atua para acolher a família, que, na maioria das vezes, chega sem nenhuma informação sobre o que deve fazer, afirmou Roberval
“A gente tenta resolver e dar todas as orientações práticas para a família. Todos os nossos atendentes são capacitados em fazer esse papel”, contou. Os primeiros passos vêm desde o momento da morte da pessoa. “Nós só removemos o corpo do local, depois que os médicos declararam o óbito e destacam a causa”. Os representantes pontuaram também que os procedimentos que envolvem a escolha entre enterro e cremação se diferem pela especificidade.
Roberval e Carla também deixam claro que cerimônias religiosas são partes respeitadas no processo de homenagem ao indivíduo que veio a falecer. “Isso acontece todos os dias, já é algo natural para nós, começamos desde o atendimento. Precisamos entender ‘a pessoa que faleceu tinha alguma religião?’ Você gostaria que a gente colocasse alguns acessórios religiosos na urna?’ ”, explica Roberval sobre os questionários que envolvem o processo.
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