Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Rádio Metropole

/

Especialista diz que 50% dos casamentos acabam em divórcio nos primeiros 10 anos e propõe contratualizar relações

Rádio Metropole

Especialista diz que 50% dos casamentos acabam em divórcio nos primeiros 10 anos e propõe contratualizar relações

Figueiredo ressaltou a importância de “colocar no papel” até as relações que são entendidas como relação estável

Especialista diz que 50% dos casamentos acabam em divórcio nos primeiros 10 anos e propõe contratualizar relações

Foto: Reprodução/Rádio Metropole

Por: Metro1 no dia 03 de agosto de 2023 às 11:11

Atualizado: no dia 03 de agosto de 2023 às 11:12

O procurador do Estado, advogado e professor de Direito Civil, Roberto Figueiredo, ressaltou, nesta quarta-feira (2), a relevância de contratualizar relações afetivas. O especialista embasa sua afirmativa através dos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ao revelar que os casamentos têm durado cada vez menos no Brasil.

“De acordo com dados do IBGE, metade das pessoas que se casam, se divorciam nos primeiros 10 anos. Significa que uma em cada duas pessoas que casaram vão ter esse problema. Então, se você tem esse dado estatístico, como você não é precavido? Como você não coloca no papel, se as chances são metade metade de se separar?", ponderou Roberto Figueiredo no Metropole Serviço.

Ainda em entrevista, Figueiredo ressaltou a importância de “colocar no papel” até as relações que são entendidas como relação estável. O advogado salientou a necessidade da quebra de tabu que os casais têm para tocar no tema. Para ele, o instrumento jurídico é a melhor alternativa para assegurar a cada pessoa o direito de viver a própria intimidade de forma plena sem perdas de direitos.

“É importante colocar no papel até um contrato de namoro de 10 anos, de 15 anos, por exemplo. É tão importante registrar um documento provando a relação de namoro. E se alguém achar que é união estável, que seja na separação de patrimônio [...] Não tenha vergonha de conversar sobre dinheiro, patrimônio”, afirmou.

Confira a entrevista na íntegra: