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“A demarcação de terras indígenas não inviabiliza o agronegócio”, diz diretor de associação indígena
Cientista social e antropólogo, José Augusto declarou ainda que os povos originários precisam de apoio constitucional
Foto: Fernanda Vilas Boas/Metropress
O conselheiro diretor da Associação Nacional de Ação Indigenista (Anaí), José Augusto Laranjeiras, disse, nesta quinta-feira (15), que a distribuição de terras no Brasil é "injusta". Também afirmou que, se houvesse uma demarcação justa, não iria inviabilizar o agronegócio.
“É perfeitamente possível a gente prever qual a extensão de terras indígenas que precisam ser demarcadas. E isso de modo algum vai inviabilizar o agronegócio” afirmou José Augusto, durante o programa Jornal da Metropole no Ar.
Cientista social e antropólogo, José Augusto declarou ainda que os povos originários precisam de apoio constitucional. Segundo ele, as legislações asseguram tais direitos aos indígenas, porém são pouco efetivas. “É preciso ter segurança jurídica e esperamos que o Supremo Tribunal Federal assegure [o nosso direito], conforme a Constituição federal prevê", acrescentou.
Nas últimas semanas, o Congresso Nacional e o STF têm discutido a demarcação de terras indígenas. “A distribuição de terras no Brasil é injusta, 85% das terras ficam na mão de 5% de proprietários rurais. Quem fala que tem muita terra para poucos índios, também não se lembra que há muita terra para pouco latifundiário”, ressaltou.
Confira a entrevista na íntegra:
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