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Jânio de Freitas aponta irregularidades no governo Bolsonaro ainda não investigadas: “É um mundo de delinquência"
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Jânio de Freitas aponta irregularidades no governo Bolsonaro ainda não investigadas: “É um mundo de delinquência"
Com a operação da Polícia Federal, que apura supostas fraudes em cartões de vacinação, Bolsonaro tornou-se alvo de ao menos 25 investigações em curso
Foto: Reprodução/Rádio Metropole
Apesar das diversas investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), há muitas irregularidades envolvendo o último governo que ainda não foram exploradas ou descobertas, segundo avaliação de Jânio de Freitas. Durante o programa Três Pontos, na Rádio Metropole, o jornalista também indicou que todas as acusações devem convergir em um ponto comum: a condução do governo nos últimos quatro anos.
Com a operação da Polícia Federal, que apura supostas fraudes em cartões de vacinação, Bolsonaro tornou-se alvo de ao menos 25 investigações em curso. Esta última se junta aos inquéritos conduzidos pela Justiça Eleitoral, sobre os ataques ao sistema eleitoral, e pelo Supremo Tribunal Federal (STF), referentes aos atos golpistas de 8 de janeiro.
“É o Brasil que vivemos durante quatro anos e cujo rescaldo apenas se começa a esmiuçar. Há muito mais do que tem se percebido ou pressentido nessa ocupação do Poder Executivo e seu domínio sobre toda a máquina institucional, direcional e administrativa do país”, afirmou Jânio de Freitas. “É um mundo de delinquência, de prejuízo dado ao país, de desvio de dinheiro público, a ser desvendado ainda”, acrescentou.
“Nessas 25 investigações que visam Bolsonaro, em cada uma dessas minúcias, está se revelando um ramal de delinquências e de necessária investigação que se junta a outros ramais, vindos de outras minúcias. Assim, vão formando uma rede. São vasos sanguíneos maléficos que estão espalhados pelo Brasil, principalmente no Rio de Janeiro para cima. Vários deles vão bater nos fatos que parecem ser isolados, que parecem pertencer a outro conjunto de delinquências, mas na verdade são parte desse total que tomou o poder no Brasil", disse.
O jornalista ressaltou também que órgãos, como Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), não apuram ainda os atos de Bolsonaro, o que pode comprometer o ex-presidente no futuro. Isso acontece porque, segundo Jânio de Freitas, as entidades se preocupam integralmente, neste primeiro momento, em resolver os problemas deixados pela gestão de Bolsonaro, como o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.
Confira o programa na íntegra:
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