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Jânio de Freitas critica condução do inquérito que investiga morte de Marielle Franco: "Nada acontece"
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Jânio de Freitas critica condução do inquérito que investiga morte de Marielle Franco: "Nada acontece"
Jornalista pontuou banalidade com a qual revelação de possível conhecimento sobre autoria do crime foi recebida por jornalistas
Foto: Reprodução/Rádio Metropole
O jornalista Jânio de Freitas criticou, durante o programa Três Pontos, da Rádio Metropole, nesta sexta-feira (5), a banalidade com a qual foi tratada a revelação do suposto conhecimento da identidade do mandante do crime que matou a então vereadora Marielle Franco (Psol) em 2018 e o seu motorista, Anderson Gomes. Também condenou a condução do inquérito que apura o crime.
A Polícia Federal revelou que o militar da reserva e ex-candidato a deputado estadual Ailton Barros (PL) enviou ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), uma mensagem de áudio afirmando saber quem mandou matar a ex-vereadora do Psol.
“O que me impressionou nesse quadro foi a naturalidade com a qual os jornalistas receberam essa frase. Pareceu alguma coisa completamente banal, sem significado maior e sem consciência visível ou desejada”, avaliou, durante o programa com Mário Kertész e Bob Fernandes.
Jânio de Freitas ainda questionou o trabalho da polícia e do Ministério Público do Rio de Janeiro na busca da resolução do crime. “Essa atitude, do tenente-coronel, é da maior gravidade porque a polícia fluminense e o Ministério Público fluminense fracassaram absolutamente na procura de identificar esse mandante. Há presos apontados pela autoria dos tiros, mas do mandante não há nada. Aparentemente, é para não haver nada mesmo”, disse.
Assista o programa na íntegra:
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