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Arquiteto Marcelo Ferraz relembra "armação" montada para Lina Bo Bardi retornar à Bahia
A ítalo-brasileira foi responsável pelos projetos do Solar do Unhão e do Plano de Recuperação do Centro Histórico
Foto: Metropress/ Instituto Bardi
Em entrevista nesta quinta-feira (27), na Rádio Metropole, o arquiteto mineiro Marcelo Ferraz, que já trabalhou com Oscar Niemeyer e Lina Bo Bardi, contou sobre sua vivência com a arquiteta ítalo-brasileira na Bahia. Ele fez parte do plano para trazer a modernista de volta ao estado depois de uma passagem que durou cinco anos e foi interrompida pelo Golpe Militar.
“Lina dizia o tempo todo que a Bahia era uma gaveta fechada em sua vida”, comentou Ferraz, acrescentando que a saída de Lina do estado também teria se dado por “algumas traições de pessoas próximas”. Na primeira passagem em território baiano, a arquiteta realizou trabalhos notáveis, como a recuperação do Solar do Unhão, com a criação do Museu de Arte Popular que, posteriormente, se tornaria o Museu de Arte Moderna da Bahia.
A ítalo-brasileira voltou a Salvador apenas na década de 1980. “Depois de cinco, seis meses de muita conversa e armação pensando em trazê-la para fazer uma homenagem com a Comenda 2 de Julho. Mas quando ela chegou recebeu uma homenagem e um convite”, relembrou Ferraz sobre o chamado de Mário Kértesz, então prefeito, para o projeto do Plano de Recuperação do Centro Histórico.
A sua segunda fase na Bahia, de 1986 a 1989, foi marcada pela construção dos casarões e do restaurante Coaty na Ladeira da Misericórdia, em parceria com João Filgueiras Lima, Lelé. Três anos depois da conclusão do trabalho, Lina morreu em sua casa em São Paulo, aos 78 anos.
Confira a entrevista na íntegra:
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