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Rui Costa chega a um ponto que nem Bolsonaro chegou com a nomeação do próprio filho, avalia Wilson Gomes
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Rui Costa chega a um ponto que nem Bolsonaro chegou com a nomeação do próprio filho, avalia Wilson Gomes
Para o professor, o a indicação é“um desastre político em termos estratégicos”
Foto: Reprodução
Aline Peixoto foi a primeira candidata ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) a ser sabatinada nesta segunda-feira (6). A indicação da ex-primeira-dama do estado tem sido alvo de críticas em todo o país e foi avaliada como “um desastre político em termos estratégicos” pelo comentarista da Rádio Metropole e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBa) Wilson Gomes
Para o professor, a posição “bancada, articulada e promovida” pelo marido de Aline, o ministro da Casa Civil Rui Costa (PT) - escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para representar o novo governo para as instituições políticas e a opinião pública - é inaceitável para uma gestão eleita sob os compromissos de “restaurar os bons modo republicanos” e “honrar a sociedade brasileira”.
“Não parece possível que alguém da linha de frente de um governo dito de reconstrução queira comprometer a própria biografia e o próprio governo a tal ponto”, destaca Gomes, que questiona se Rui Costa não vê problema em favorecer sua família a um ponto que nem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou com a nomeação do próprio filho.
“Rui Costa é parte do compromisso de honra de Lula de deixar no passado. Como o chefe da Casa Civil pode bater o pé em defesa de padrões republicanos nas negociações com os interesses claramente patrimonialistas e clientelistas do Congresso, sendo que ele próprio partiu de uma violação do padrão republicano em sua própria casa?”, completa.
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