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“Corajosa, destemida e combativa”, historiador relembra oposição da baiana Niomar Moniz Sodré à ditadura militar

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“Corajosa, destemida e combativa”, historiador relembra oposição da baiana Niomar Moniz Sodré à ditadura militar

O historiador Vinicius Jacob comentou sobre a trajetória da dama da imprensa na Rádio Metropole

“Corajosa, destemida e combativa”, historiador relembra oposição da baiana Niomar Moniz Sodré à ditadura militar

Foto: Reprodução

Por: Luísa Carvalho no dia 08 de fevereiro de 2023 às 09:52

Há quase 50 anos, um dos mais proeminentes jornais do País deixava de circular. O  periódico Correio da Bahia foi arrendado, em 1974, após uma série de perseguições durante o endurecimento do regime militar brasileiro.

Presa e ameaçada pela ditadura, sua dona, a jornalista e empresária baiana Niomar Moniz Sodré, foi responsável por, à época, apertar o cerco contra a governo denunciando o desaparecimento de presos e episódios de tortura. “Ela foi corajosa, destemida e combativa”, destacou o historiador Vinícius Jacob em comentário sobre a trajetória de Niomar, nesta quarta-feira (8), na Rádio Metropole.

Herdeira do ex-governador da Bahia Antônio Muniz Sodré de Aragão, a empresária é considerada por Jacob como “a frente de seu tempo”, com sua biografia marcada pela busca por independência e autonomia. 

Sob sua presidência, o Correio da Manhã apoiou o Golpe de 1964, mas, em pouco tempo, mudou de lado e passou a fazer dura oposição ao regime, o que o levou a ser alvo de um atentado em 1968 e desencadeou uma perseguição a seus jornalistas e proprietários em 1969. Neste ano, Niomar foi presa em Bangu por uma segunda vez e sofreu uma tentativa de envenenamento. 

A empresária faleceu em 2003, no Rio de Janeiro, aos 87 anos.

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