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“Corajosa, destemida e combativa”, historiador relembra oposição da baiana Niomar Moniz Sodré à ditadura militar
O historiador Vinicius Jacob comentou sobre a trajetória da dama da imprensa na Rádio Metropole
Foto: Reprodução
Há quase 50 anos, um dos mais proeminentes jornais do País deixava de circular. O periódico Correio da Bahia foi arrendado, em 1974, após uma série de perseguições durante o endurecimento do regime militar brasileiro.
Presa e ameaçada pela ditadura, sua dona, a jornalista e empresária baiana Niomar Moniz Sodré, foi responsável por, à época, apertar o cerco contra a governo denunciando o desaparecimento de presos e episódios de tortura. “Ela foi corajosa, destemida e combativa”, destacou o historiador Vinícius Jacob em comentário sobre a trajetória de Niomar, nesta quarta-feira (8), na Rádio Metropole.
Herdeira do ex-governador da Bahia Antônio Muniz Sodré de Aragão, a empresária é considerada por Jacob como “a frente de seu tempo”, com sua biografia marcada pela busca por independência e autonomia.
Sob sua presidência, o Correio da Manhã apoiou o Golpe de 1964, mas, em pouco tempo, mudou de lado e passou a fazer dura oposição ao regime, o que o levou a ser alvo de um atentado em 1968 e desencadeou uma perseguição a seus jornalistas e proprietários em 1969. Neste ano, Niomar foi presa em Bangu por uma segunda vez e sofreu uma tentativa de envenenamento.
A empresária faleceu em 2003, no Rio de Janeiro, aos 87 anos.
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